Não faltam histórias de terror envolvendo a anestesia, especialmente quando se trata de anestesia geral. Quem já não ouviu falar de pessoas que morreram ao tomar a anestesia, ou de pessoas que acordaram durante uma cirurgia?
Pois saiba que, além de serem raríssimos, esses problemas estão com os dias contados. A anestesia, que antes era baseada em perguntas-padrão feitas pouco antes do início do procedimento, está passando por uma mudança radical.
Segundo a médica anestesista Beth Rondom, “hoje é fundamental a consulta pré-anestésica, em que é feita a completa avaliação do paciente. Durante essa consulta, são também transmitidas orientações sobre como o paciente deve proceder às vésperas e no dia da cirurgia, evitando o uso de jóias, bijuterias e esmaltes de unhas, e retirarando próteses dentárias, entre outros”.
Durante a cirurgia, equipamentos de ponta entram em cena, como o monitor de sinais vitais. Ele verifica a onda de eletrocardiograma, da freqüência cardíaca, da pressão arterial, pulso, oxigenação, temperatura corpórea, e até da concentração do gás carbônico exalado.
“Uma grande novidade que acaba de chegar ao Brasil é o monitor Bis. Ele avalia o nível de hipnose do paciente durante a cirurgia, indicando quando é necessário aplicar mais anestésico e em que quantidade, garantindo segurança ao médico e melhor recuperação pós-anestésica ao paciente”, conta a dra. Beth.
