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Como a aids age no corpo
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No início da década de 80, os médicos começaram a perceber que doenças, antes consideradas fracas e que não afetariam os seres humanos, começaram a aparecer em algumas pessoas de forma bastante forte. Com o passar dos anos, pesquisas científicas identificaram o "culpado" por este fenômeno: o vírus HIV, que ataca o sistema de defesa do corpo humano e deixa o espaço livre para estas doenças mais fracas, chamadas de "oportunistas".

A ação do vírus HIV gera, ao longo do tempo, a a Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida, mais conhecida no Brasil por sua sigla em inglês, aids. Esta síndrome lentamente danifica o sistema de defesa do corpo do infectado, levando, após anos, à morte. Estar com o vírus HIV, no entanto, não significa necessariamente estar com aids: um grupo pequeno de pessoas aparentemente tinha o vírus mas não desenvolvia a doença e hoje, com a criação de remédios e o surgimento do coquetel, os médicos conseguem reduzir a infecção por HIV no corpo e, por conseqüência, evitar que a aids se desenvolva.

Logo depois da identificação do vírus, os médicos começaram a pesquisar como ele poderia ser transmitido. A resposta: pelo sangue ou pela troca de fluídos corporais, como acontece durante o sexo. Por causa disso, no começo, as pessoas tendiam a acreditar que só quem participasse dos chamados grupos de risco (como homossexuais masculinos, profissionais do sexo, viciados em droga que compartilhavam seringas contaminadas etc) poderia pegar aids. Além destes "grupos de risco" havia também o risco de contaminação por transfusão de sangue contaminado, mas este risco caiu quando os bancos de sangue foram obrigados a fazer testes para ter certeza de que não há sangue contaminado.

A idéia dos grupos de risco, porém, caiu por terra no começo da década de 90, quando começou-se a perceber que o que existe são "comportamentos de risco", como fazer sexo sem proteção (camisinha) ou compartilhar seringas contaminadas. E isso pode acontecer com qualquer pessoa, não apenas com os "grupos" onde antes se achava que o risco residia. Prova disso é o balanço da Unaids (órgão das Nações Unidas sobre Aids), que, a cada dois anos, divulga um levantamento dos casos da doença. No começo, há vinte anos, era uma mulher para cada 50 homens contaminados. Agora, é um para um.

O surgimento do coquetel, que consegue bloquear o desenvolvimento do HIV no corpo, foi um importante passo para a luta contra a doença, já que ele ajuda os portadores do vírus a viver melhor. Mas, ressaltam os médicos, o coquetel não representa a cura contra a aids e, como o HIV é mutante, pode ser que, no futuro, surjam tipos resistentes ao coquetel. Por isso, a melhor forma de combater a aids continua sendo a prevenção.

Redação Terra

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