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Bronzeamento e pele no verão

A chegada do calor e do sol deixa todo mundo com aquela vontade de ir à praia para "pegar uma cor". Mas a proximidade do verão também significa que os cuidados com a pele precisam ser intensificados.

Os raios ultravioletas e infravermelhos do Sol danificam a pele e podem causar manchas, pigmentação e câncer. Ao fugir do Sol, muitas pessoas optam pelo bronzeamento artificial, que também pode ser perigoso se utilizado muitas vezes.

As dicas para manter a pele hidratada e bonita neste verão, segundo a dermatologista Ana Paula Gomes Meski, do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, são:

  • Uso diário de filtro solar fator 15, que deve ser reaplicado de duas em duas horas;
  • Evitar a exposição solar entre as 10 h e as 15h;
  • Usar hidratante depois do banho, que deve ser tomado com água morna e usar sabonete neutro.
  • Tomar muita água.

    A água tem papel fundamental na hidratação da pele. A ingestão da água faz o organismo funcionar melhor, ajudando o aparelho digestivo e, conseqüentemente, deixando a pele mais saudável. É o que a acredita a esteticista Leda Maria Córdula, do Centro Dermatológico Sérgio Talarico, que recomenda a ingestão de três litros de água por dia.

    E, segundo Ana Paula, o uso de hidratantes só segura a água que já está na pele, o que significa que não adianta beber pouca água e se lambusar de hidratantes.

    Bronzeamento natural x artificial
    Apesar de cada vez mais comum, o bronzeamento artificial pode causar grandes problemas na pele. "É preferível usar autobronzeador que bronzeamento artificial, porque a pele fica opaca e sem vida", garante Leda. Os raios utilizados nesse tipo de bronzeamento são os raios UVA, que podem induzir ao câncer.

    Isso ocorre porque a incidência se dá em uma dose muito concentrada. "Essa dose provoca divisões celulares anômalas que geram o câncer de pele", declara Ana Paula. Quanto mais clara for a pele e quanto maior a existência de pintas, maior a chance de a pessoa ter câncer.

    "Mas ninguém está livre disso", adverte a dermatologista. Além do problema do câncer, o bronzeamento artificial evelhece a pele precocemente, pois a radiação penetra profundamente e desfaz a camada de colágeno, substância que dá firmeza à pele.

    "Eu tive uma paciente de 22 anos que teve melanoma e depois metástase, quase morreu por fazer bronzeamento artificial", diz a dermatologista Ana Paula.

    Se você quer evitar riscos, o melhor mesmo é tomar sol, desde que tomando todos os cuidados necessários: abusar dos filtros solares e tomar cuidado com os horários de maior incidência dos raios solares.

    Redação Terra


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