ESPECIAL
 

Exames clínicos
A aids é uma doença que demora para manifestar seus sintomas. Por vários anos, pessoas infectadas com o vírus HIV mantêm-se saudáveis, sem qualquer indício de que são soropositivas. Para detectar o HIV, é necessário fazer um teste de sangue em laboratórios, com uma prescrição médica.

Na maioria das vezes, os laboratórios fornecem o resultado em um prazo menor que 24 horas e são obrigados a manter segredo sobre o teste. De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus HIV demora entre 3 e 6 meses para que os testes consigam detectá-lo no organismo (período chamado de janela imunológica).

As técnicas mais utilizadas para o diagnóstico da infecção pelo HIV são baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus (teste de detecção de anticorpos). Estas técnicas apresentam excelentes resultados e são mais baratas, porém detectam a resposta do organismo contra o vírus, e não diretamente o vírus.

As outras três técnicas (testes de detecção, testes de cultura viral e testes de amplificação do genoma do vírus) detectam diretamente o vírus ou suas partículas. São menos utilizadas rotineiramente, sendo aplicadas em situações específicas, tais como: exames indeterminados ou duvidosos, acompanhamento laboratorial de pacientes ou confirmação de um resultado positivo do exame mais simples.

Confira, a seguir, os principais tipos de teste:

Testes de detecção de anticorpos
Os mais conhecidos são:

  • ELISA: amplamente utilizado como teste inicial para verificar a presença de anticorpos contra o vírus. É rápido e com custo relativamente baixo;
  • Western-blot: para confirmação do resultado reagente ao teste ELISA, devido à sua alta complexidade e custo.

    Existem ainda o teste de imunofluorescência indireta (a presença dos anticorpos é revelada por meio de microscopia de fluorescência. Também é utilizada como teste confirmatório) e um menos conhecido, o radioimunoprecipitação, que pode ser utilizada para confirmação de diagnóstico.

    Testes de detecção de antígenos
    Este teste é feito pela contagem da proteína viral presente no plasma do sangue. Ele é utilizado em associação ao ELISA.

    Testes de cultura viral
    O teste de cultura é feito através da observação de mudanças no sangue recolhido, reagindo a substâncias colocadas nele, que possibilitam detectar a presença do HIV. É dividido em detecção quantitativa das células ou detecção quantitativa do plasma.

    Testes de amplificação do genoma do vírus
    Esse teste já é utilizado pelas pessoas confirmadas como HIV positivo. Faz o controle da carga viral presente no paciente infectado.

    Atenção: os testes são a única maneira de se ter certeza se uma pessoa está ou não infectada pelo HIV. Em caso de dúvida, procure sempre um médico especializado e de confiança.

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