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Lula diz que jovens das Forças Armadas podem ajudar no combate aos incêndios

Presidente voltou a falar sobre a criação da Autoridade Climática

11 set 2024 - 11h40
(atualizado às 12h30)
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Lula diz que jovens das Forças Armadas podem ajudar no combate aos incêndios
Lula diz que jovens das Forças Armadas podem ajudar no combate aos incêndios
Foto: Reprodução/Youtube/Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o Exército pode utilizar a ajuda dos jovens das Forças Armadas para combater focos de incêndio pelo País. O chefe do Executivo concedeu entrevista à rádio Norte FM nesta quarta-feira, 11, após visitar o Amazonas.

"[Devemos] aproveitar esses jovens que vão servir o Exércio para que a gente formasse eles especializados exatamente na Defesa Civil. Para que eles estivessem preparados para enfrentar temas climáticos, já que ele estará nas Forças Armadas", afirmou.

De acordo com o presidente, ao menos 70.000 jovens por ano entram para as Forças Armadas: "Podemos prepará-los e torná-los profissionais de combate à questão climática, de defesa do planeta, da floresta, da água, da vida humana".

Lula também falou sobre o compromisso do seu governo de assumir o desmatamento zero até 2030. Segundo ele, até o momento, 51% do desmatamento já foi diminuído, além de 45% das queimadas. "As queimadas no Pantanal, 85% são de propriedades privadas. Em São Paulo, de propriedades privadas [também]". 

Em visita ao Amazonas na terça-feira, 10, o presidente citou a criação da Autoridade Climática, um dos seus projetos prometidos para este governo. Na prática, a Autoridade Climática funcionaria como uma agência federal, a qual teria recursos próprios e servidores.

Ao lado do presidente, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que as queimadas já afetaram 1,1 milhão de hectares de floresta primária na Amazônia. "Isso é a prova de que a floresta está perdendo umidade, e é um fenômeno que ainda nem sabemos como lidar com ele".

Na entrevista desta quarta-feira, Lula voltou a falar sobre a criação da Autoridade Climática e afirmou que esta questão "não é mais secundária" e que ele irá desenvolver o projeto. Contudo, ele não estabeleceu um prazo.

Fonte: Redação Terra
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