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1º rascunho de decisões da COP-30 é criticado por ambientalistas; Lula rebate premiê alemão

Menção apenas branda ao mapa do caminho rumo ao fim do uso dos combustíveis fósseis frustrou expectativas

18 nov 2025 - 21h42
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A Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) chega à sua reta final com a divulgação nesta terça-feira, 18, do primeiro rascunho do texto sobre as decisões que devem ser tomadas em Belém. A menção branda ao mapa do caminho rumo ao fim do uso dos combustíveis fósseis frustrou expectativas de ambientalistas e pode fazer a pressão aumentar até sexta-feira, 21.

Enquanto isso, as críticas do primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, a Belém ganharam novos contornos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o bom humor para dizer que o chanceler "deveria ter ido em um boteco no Pará".

Lula responde premiê alemão após crítica a Belém: 'Deveria ter ido a um boteco'

Principal negociador climático e chefe de delegação da Suécia na COP-30, o embaixador Mattias Frumerie prevê um cenário mais complexo, entre países ricos, para novos investimentos no Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), lançado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

O diplomata, um dos nomes mais experientes nas negociações, cita a guerra na Ucrânia como um fator que drena recursos na Europa, embora a preservação florestal seja considerada por embaixadores como um tópico mais fácil de angariar apoio, assim como a conservação dos oceanos.

Em entrevista ao Estadão, ele afirmou que o principal resultado da COP-30 deve ser acelerar a implementação das metas nacionais dos países e aumentar a transparência. LEIA MAIS AQUI

Governo Lula anuncia 10 novas reservas indígenas após protestos

O governo federal anunciou a demarcação de dez territórios indígenas após uma série de manifestações em Belém, onde é realizada a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30). Um dos protestos terminou com uma tentativa de invasão da área onde ocorrem as negociações da conferência, o que resultou em cobrança da ONU por mais segurança e ampliação da vigilância no local.

Os territórios demarcados estão distribuídos por Pará, São Paulo e mais cinco Estados, e incluem povos como os Munduruku, Tupinambá e Guarani-Kaiowá. Estudos têm mostrado a contribuição de reservas indígenas na proteção de biomas, especialmente a Amazônia.

Após a demarcação, oficializada pelos ministérios da Justiça e dos Povos Indígenas, a conclusão do processo depende da homologação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. LEIA MAIS AQUI

Estadão
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