Estudo mostra que IA pode colaborar para aumentar até 20% da eficiência energética do setor de TI
Ferramentas digitais como automação, nuvem e inteligência artificial podem deixar de ser vilãs e se tornar aliadas da descarbonização global
O futuro verde da tecnologia já começou — e a inteligência artificial pode estar no centro dele. Um novo levantamento mostra que soluções digitais podem aumentar em até 20% a eficiência energética do setor de TI e, de quebra, ajudar na redução das emissões globais de carbono. O dado reforça uma virada de chave histórica: o setor, que já foi visto como vilão ambiental, agora desponta como protagonista da descarbonização corporativa.
Em 2022, as empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) foram responsáveis por cerca de 1,7% das emissões globais de CO2. Hoje, porém, ferramentas como IA, automação e computação em nuvem não apenas tornam os próprios processos mais sustentáveis, mas também ajudam outros setores a cortar emissões, otimizar recursos e economizar energia. Segundo projeções, essas tecnologias podem gerar até US$ 11 trilhões em benefícios econômicos por ano até 2030.
"A COP30 acontece num momento ideal para destacar o papel da tecnologia na eficiência energética. Mesmo com o consumo que os produtos de TI demandam, é possível gerar reduções líquidas de emissões, como softwares que otimizam a gestão de frotas e reduzem o gasto de combustível", explica Tonimar Dal Aba, gerente técnico da ManageEngine no Brasil.
A empresa vem adotando data centers mais eficientes, programas de redução de resíduos e incentivos a boas práticas ambientais entre clientes. "A responsabilidade agora é estratégica: antecipar os próximos passos e ficar à frente das tecnologias que ...
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