Carro barato: Caoa Chery QQ Look 1.0

O pequeno carro chinês tem motor três cilindros com 75 cv de potência. Ar, direção hidráulica, rádio e isofix são de série

Por: GUIA DO CARRO

1 nov 2019 - 07h00

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Em relação à versão topo de linha, o Caoa Chery QQ Look, intermediário, perde sensor de estacionamento, comando elétrico dos vidros traseiros, espelhos elétricos e luzes diurnas (DRL). Com tudo isso, o QQ Act custa R$ 36.990. Em relação ao QQ Smile (R$ 24.99), de entrada, a versão Look acrescenta: ar-condicionado, direção hidráulica, chave com comando remoto de travamento e rodas de liga leve de 14”.

Desde a linha 2018, o Caoa Chery QQ tem motor flex de 75 cavalos com comando variável. Além de conexão bluetooth, a Caoa introduziu melhoria no atendimento, garantia de três anos e assistência técnica mais confiável na linha Chery. Outros equipamentos de série do QQ Look são: rádio, isofix para cadeirinhas, faróis com regulagem de altura, limpador/lavador traseiro, ar-condicionado, vidros/travas/espelhos elétricos e comando interno de abertura do porta-malas e do tanque.

Embora seja um carro anterior à chegada do Grupo Caoa na Chery, o QQ tem pontos positivos. O pequeno carro chinês tem proposta urbana, é relativamente ágil no trânsito e muito fácil de estacionar. O espaço dianteiro e a ergonomia são elogiáveis. A posição de dirigir agrada. Os bancos são confortáveis e não provocam cansaço no trânsito. O motor de três cilindros tem vibrações mínimas.

O que pode melhorar

O Caoa Chery QQ tem uma direção hidráulica leve, mas com respostas lentas. O controle dos vidros elétricos fica mal posicionado, atrás do freio de mão, em local de difícil acesso. As mudanças de marcha do câmbio manual de cinco marchas são secas e barulhentas, apesar de dos engates fáceis.

O quadro de instrumentos é a pior parte do carro, com design antiquado e grafismo difícil de ler. O acesso ao porta-malas é feito somente pela abertura do vidro traseiro. Pelo porte e pelo preço da versão de entrada, o QQ poderia ser um carro para desafogar o trânsito das grandes cidades. Porém, o atual paradigma do consumidor é comprar apenas carros muito equipados, o que dificulta sua comercialização.

Os números