Script = https://s1.trrsf.com/update-1751565915/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

A declaração de Raphinha, do Barcelona, direcionada a Dembélé e Yamal

1 jul 2025 - 18h34
Compartilhar
Exibir comentários

A temporada europeia foi marcada por grandes atuações individuais, e entre os nomes de destaque, o brasileiro Raphinha colocou-se como um dos principais candidatos à Bola de Ouro. Em entrevista à TV Bandeirantes, o atacante do Barcelona afirmou que acredita ter feito mais do que concorrentes diretos como Lamine Yamal, seu companheiro de equipe, e Ousmane Dembélé, atualmente no PSG. "Entre nós e por números? Eu acho que sim. Os números não mentem e estão aí para quem quiser ver", disse o jogador, que encerrou o ciclo com 34 gols marcados e 23 assistências.

Aliás, Raphinha destacou que ser nomeado entre os concorrentes ao troféu já representa uma conquista significativa em sua trajetória. "Fico feliz pela temporada que eu fiz, por ter entregado o que tinha planejado desde o início. Isso é o mais gratificante", declarou. Apesar de nunca ter atuado profissionalmente no Brasil, o atleta também revelou o desejo de, futuramente, defender o Internacional e atuar no estádio Beira-Rio, onde sonha jogar desde criança.

Raphinha em coletiva pela seleção
Raphinha em coletiva pela seleção
Foto: Rafael Ribeiro/CBF / Gávea News

Raphinha em coletiva pela seleção (Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Entretanto, as declarações do atacante não repercutiram de forma unânime. Hristo Stoichkov, ídolo do Barcelona e vencedor da Bola de Ouro, contestou publicamente o posicionamento de Raphinha, especialmente no que diz respeito às críticas feitas ao calendário europeu e à realização do novo Mundial de Clubes da FIFA. "Quando ele ganha 20 milhões, ele não reclama. Ele é tranquilo", afirmou o ex-jogador búlgaro, em entrevista ao jornal Marca.

Stoichkov foi enfático ao rechaçar o que chamou de discurso de vitimização dos atletas. Segundo ele, os jogadores hoje têm muito mais recursos, substituições e suporte físico do que em sua época, o que torna, conforme suas palavras, injustas as críticas sobre a quantidade de partidas. "Esses jogadores só querem atuar aos sábados. Nada de Copas nacionais. Quando estão ganhando milhões, tudo vai bem. Mas, na hora de mostrar compromisso, vêm as queixas", pontuou.

O ex-jogador ainda saiu em defesa da FIFA e da ampliação do torneio, argumentando que a competição promove a diversidade e serve como vitrine para talentos emergentes. "Esse torneio une táticas, culturas e clubes que antes não se enfrentavam. Isso é enriquecedor para o futebol global", acrescentou. Stoichkov aproveitou para ironizar outros críticos do torneio, como Jürgen Klopp e Enzo Maresca, classificando suas declarações como incoerentes.

Por fim, o búlgaro alfinetou: "Preferem jogar na China ou em uma competição global que oferece visibilidade e respeito? Reclamam só porque não foram consultados. No fundo, gostam de estar em campo. É disso que o futebol vive". Assim, enquanto Raphinha mira a Bola de Ouro e celebra sua temporada, também se vê no centro de um debate que ultrapassa os gramados e alcança o modelo atual do futebol mundial.

Gávea News
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade