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Veja o discurso completo de Bolsonaro na Assembleia-Geral das Nações Unidas

Na ONU, presidente reforçou posição contra socialismo, criticou corrupção e condenou a mídia por cobertura da Amazônia

24 set 2019 - 11h56
(atualizado às 12h00)
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O presidente Jair Bolsonaro foi o primeiro a discursar durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, que reuniu quase 200 líderes internacionais em Nova York na manhã desta terça-feira, 10. Acompanhado por Michelle Bolsonaro, pela indígena Ysany Kalapalo, pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o presidente falou por mais de 30 minutos.

No discurso, Bolsonaro começou atacando o socialismo e, ao longo da fala, abordou temas como a soberania do Brasil sobre a Amazônia, a presença de Ysany Kalapalo, que foi criticada por representantes de 16 povos indígenas, e sua política de privatizações. Outros temas abordados pelo presidente foram a chamada "ideologia de gênero" e a suposta perseguição religiosa contra cristãos e evangélicos.

Abaixo, confira a íntegra do discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral das Nações Unidas:

Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo. Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo. No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo. Meu país esteve muito próximo do socialismo, o que nos colocou numa situação de corrupção generalizada, grave recessão econômica, altas taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos aos valores familiares e religiosos que formam nossas tradições.

Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir. Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem...

Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU! Antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% deles deixaram o Brasil, por ação unilateral do regime cubano. Os que decidiram ficar, se submeterão à qualificação médica para exercer sua profissão. Deste modo, nosso país deixou de contribuir com a ditadura cubana, não mais enviando para Havana 300 milhões de dólares todos os anos. A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colabora com a implementação de ditaduras. Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina. Foram derrotados! Civis e militares brasileiros foram mortos e outros tantos tiveram suas reputações destruídas, mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade.

Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa. A Venezuela, outrora um país pujante e democrático, hoje experimenta a crueldade do socialismo.

O socialismo está dando certo na Venezuela! Todos estão pobres e sem liberdade!

O Brasil também sente os impactos da ditadura venezuelana. Dos mais de 4 milhões que fugiram do país, uma parte migrou para o Brasil, fugindo da fome e da violência. Temos feito a nossa parte para ajudá-los, através da Operação Acolhida, realizada pelo Exército Brasileiro e elogiada mundialmente.

Trabalhamos com outros países, entre eles os EUA, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela, mas também nos empenhamos duramente para que outros países da América do Sul não experimentem esse nefasto regime. O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para difundir e implementar o socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido.

XX—XX—XX—XX

Senhoras e Senhores,

Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram suas democracias. Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil. A economia está reagindo, ao romper os vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada. A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo.

Estamos abrindo a economia e nos integrando às cadeias globais de valor. Em apenas oito meses, concluímos os dois maiores acordos comerciais da história do país, aqueles firmados entre o Mercosul e a União Europeia e entre o Mercosul e a Área Europeia de Livre Comércio, o EFTA. Pretendemos seguir adiante com vários outros acordos nos próximos meses.

Estamos prontos também para iniciar nosso processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambiental.

XX—XX—XX—XX

Senhorita YSANY KALAPALO, agora vamos falar de Amazônia.

Em primeiro lugar, meu governo tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo. O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais. Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente.

Nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas. Vale ressaltar que existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência. Problemas qualquer país os tem. Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional devido aos focos de incêndio na Amazônia despertaram nosso sentimento patriótico.

É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania! Um deles por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta.

Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espirito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós. Hoje, 14% do território brasileiro está demarcado como terra indígena, mas é preciso entender que nossos nativos são seres humanos, exatamente como qualquer um de nós. Eles querem e merecem usufruir dos mesmos direitos de que todos nós. Quero deixar claro: o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse. Existem, no Brasil, 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados. Cada povo ou tribo com seu cacique, sua cultura, suas tradições, seus costumes e principalmente sua forma de ver o mundo.

A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia. Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONGs, teimam em tratar e manter nossos índios como verdadeiros homens das cavernas. O Brasil agora tem um presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo. É o caso das reservas Ianomâmi e Raposa Serra do Sol. Nessas reservas, existe grande abundância de ouro, diamante, urânio, nióbio e terras raras, entre outros.

E esses territórios são enormes. A reserva Ianomâmi, sozinha, conta com aproximadamente 95 mil km2, o equivalente ao tamanho de Portugal ou da Hungria, embora apenas 15 mil índios vivam nessa área. Isso demonstra que os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano índio, mas sim com as riquezas minerais e a biodiversidade existentes nessas áreas.

CARTA

A Organização das Nações Unidas teve papel fundamental na superação do colonialismo e não pode aceitar que essa mentalidade regresse a estas salas e corredores, sob qualquer pretexto. Não podemos esquecer que o mundo necessita ser alimentado. A França e a Alemanha, por exemplo, usam

mais de 50% de seus territórios para a agricultura, já o

Brasil usa apenas 8% de terras para a produção de

alimentos.

61% do nosso território é preservado!

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Nossa política é de tolerância zero para com a

criminalidade, aí incluídos os crimes ambientais.

Quero reafirmar minha posição de que qualquer

iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta

Amazônica, ou de outros biomas, deve ser tratada em pleno

respeito à soberania brasileira.

Também rechaçamos as tentativas de instrumentalizar

a questão ambiental ou a política indigenista, em prol de

interesses políticos e econômicos externos, em especial os

disfarçados de boas intenções.

Estamos prontos para, em parcerias, e agregando valor,

aproveitar de forma sustentável todo nosso potencial.

XX—XX—XX—XX

O Brasil reafirma seu compromisso intransigente com

os mais altos padrões de direitos humanos, com a defesa da

democracia e da liberdade, de expressão, religiosa e de

imprensa. É um compromisso que caminha junto com o

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combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes

da sociedade brasileira.

Seguiremos contribuindo, dentro e fora das Nações

Unidas, para a construção de um mundo onde não haja

impunidade, esconderijo ou abrigo para criminosos e

corruptos.

Em meu governo, o terrorista italiano Cesare Battisti

fugiu do Brasil, foi preso na Bolívia e extraditado para a

Itália. Outros três terroristas paraguaios e um chileno, que

viviam no Brasil como refugiados políticos, também foram

devolvidos a seus países.

Terroristas sob o disfarce de perseguidos políticos não

mais encontrarão refúgio no Brasil.

Há pouco, presidentes socialistas que me antecederam

desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte

da mídia e do parlamento, tudo por um projeto de poder

absoluto.

Foram julgados e punidos graças ao patriotismo,

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perseverança e coragem de um juiz que é símbolo no meu

país, o Dr. Sérgio Moro, nosso atual Ministro da Justiça e

Segurança Pública.

Esses presidentes também transferiram boa parte

desses recursos para outros países, com a finalidade de

promover e implementar projetos semelhantes em toda a

região. Essa fonte de recursos secou.

Esses mesmos governantes vinham aqui todos os anos

e faziam descompromissados discursos com temas que

nunca atenderam aos reais interesses do Brasil nem

contribuíram para a estabilidade mundial. Mesmo assim,

eram aplaudidos.

Em meu país, tínhamos que fazer algo a respeito dos

quase 70 mil homicídios e dos incontáveis crimes violentos

que, anualmente, massacravam a população brasileira. A

vida é o mais básico dos direitos humanos. Nossos policiais

militares eram o alvo preferencial do crime. Só em 2017,

cerca de 400 policiais militares foram cruelmente

assassinados. Isso está mudando.

14

Medidas foram tomadas e conseguimos reduzir em

mais de 20% o número de homicídios nos seis primeiros

meses de meu governo.

As apreensões de cocaína e outras drogas atingiram

níveis recorde.

Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais

hospitaleiro. Acabamos de estender a isenção de vistos para

países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e

estamos estudando adotar medidas similares para China e

Índia, dentre outros.

Com mais segurança e com essas facilidades, queremos

que todos possam conhecer o Brasil, e em especial, a nossa

Amazônia, com toda sua vastidão e beleza natural.

Ela não está sendo devastada e nem consumida pelo

fogo, como diz mentirosamente a mídia. Cada um de vocês

pode comprovar o que estou falando agora.

Não deixem de conhecer o Brasil, ele é muito diferente

daquele estampado em muitos jornais e televisões!

15

XX—XX—XX—XX

A perseguição religiosa é um flagelo que devemos

combater incansavelmente.

Nos últimos anos, testemunhamos, em diferentes

regiões, ataques covardes que vitimaram fiéis congregados

em igrejas, sinagogas e mesquitas.

O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e

está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção

daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé.

Preocupam o povo brasileiro, em particular, a crescente

perseguição, a discriminação e a violência contra

missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do

mundo.

Por isso, apoiamos a criação do 'Dia Internacional em

Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em

Religião ou Crença'.

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Nessa data, recordaremos anualmente aqueles que

sofrem as consequências nefastas da perseguição religiosa.

É inadmissível que, em pleno Século XXI, com tantos

instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de

resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja

milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem

sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.

A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo

sólido histórico de contribuições para as missões da ONU.

Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para

as operações de manutenção da paz das Nações Unidas.

Apoiamos todos os esforços para que essas missões se

tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos

para os países que as recebem.

Nas circunstâncias mais variadas - no Haiti, no Líbano,

na República Democrática do Congo -, os contingentes

brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho

e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos

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princípios que norteiam as operações de manutenção de paz.

Reafirmo nossa disposição de manter contribuição

concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito

ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos

reconhecida experiência.

XX—XX—XX—XX

Ao longo deste ano, estabelecemos uma ampla agenda

internacional com intuito de resgatar o papel do Brasil no

cenário mundial e retomar as relações com importantes

parceiros.

Em janeiro, estivemos em Davos, onde apresentamos

nosso ambicioso programa de reformas para investidores de

todo o mundo.

Em março, visitamos Washington onde lançamos uma

parceria abrangente e ousada com o governo dos Estados

Unidos em todas as áreas, com destaque para a coordenação

política e para a cooperação econômica e militar.

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Ainda em março, estivemos no Chile, onde foi lançado

o PROSUL, importante iniciativa para garantir que a

América do Sul se consolide como um espaço de

democracia e de liberdade.

Na sequência, visitamos Israel, onde identificamos

inúmeras oportunidades de cooperação em especial na área

de tecnologia e segurança. Agradeço a Israel o apoio no

combate aos recentes desastres ocorridos em meu país.

Visitamos também um de nossos grandes parceiros no

Cone Sul, a Argentina. Com o Presidente Mauricio Macri e

nossos sócios do Uruguai e do Paraguai, afastamos do

Mercosul a ideologia e conquistamos importantes vitórias

comerciais, ao concluir negociações que já se arrastavam

por décadas.

Ainda este ano, visitaremos importantes parceiros

asiáticos, tanto no Extremo Oriente quanto no Oriente

Médio. Essas visitas reforçarão a amizade e o

aprofundamento das relações com Japão, China, Arábia

Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Pretendemos

seguir o mesmo caminho com todo o mundo árabe e a Ásia.

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Também estamos ansiosos para visitar nossos

parceiros, e amigos, na África, na Oceania e na Europa.

Como os senhores podem ver, o Brasil é um país

aberto ao mundo, em busca de parcerias com todos os que

tenham interesse de trabalhar pela prosperidade, pela paz e

pela liberdade.

XX—XX—XX—XX

Senhoras e Senhores,

O Brasil que represento é um país que está se

reerguendo, revigorando parcerias e reconquistando sua

confiança política e economicamente.

Estamos preparados para assumir as responsabilidades

que nos cabem no sistema internacional.

Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem

perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não

buscavam a verdade, mas o poder absoluto.

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A ideologia se instalou no terreno da cultura, da

educação e da mídia, dominando meios de comunicação,

universidades e escolas.

A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a

célula mater de qualquer sociedade saudável, a família.

Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças,

pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e

elementar, a biológica.

O politicamente correto passou a dominar o debate

público para expulsar a racionalidade e substituí-la pela

manipulação, pela repetição de clichês e pelas palavras de

ordem.

A ideologia invadiu a própria alma humana para dela

expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu.

E, com esses métodos, essa ideologia sempre deixou

um rastro de morte, ignorância e miséria por onde passou.

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Sou prova viva disso. Fui covardemente esfaqueado

por um militante de esquerda e só sobrevivi por um milagre

de Deus. Mais uma vez agradeço a Deus pela minha vida.

A ONU pode ajudar a derrotar o ambiente materialista

e ideológico que compromete alguns princípios básicos da

dignidade humana. Essa organização foi criada para

promover a paz entre nações soberanas e o progresso social

com liberdade, conforme o preâmbulo de sua Carta.

Nas questões do clima, da democracia, dos direitos

humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e

mulheres, e em tantas outras, tudo o que precisamos é isto:

contemplar a verdade, seguindo João 8,32:

- "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

Todos os nossos instrumentos, nacionais e

internacionais, devem estar direcionados, em última

instância, para esse objetivo.

Não estamos aqui para apagar nacionalidades e

soberanias em nome de um "interesse global" abstrato.

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Esta não é a Organização do Interesse Global!

É a Organização das Nações Unidas. Assim deve

permanecer!

Com humildade e confiante no poder libertador da

verdade, estejam certos de que poderão contar com este

novo Brasil que aqui apresento aos senhores e senhoras.

Agradeço a todos pela graça e glória de Deus!

Meu muito obrigado.

Estadão
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