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iPhone X mal mostra o potencial da AR, segundo desenvolvedor de Pokémon GO

13 set 2017 - 17h49
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Apesar de a Apple ter saído na frente da concorrência no que diz respeito à realidade aumentada em um smartphone, para o CEO da Niantic, estúdio que desenvolveu Pokémon GO, o potencial que o iPhone X parece ter mal arranha a superfície de tudo o que a tecnologia é capaz de oferecer.

Realidade aumentada
Realidade aumentada
Foto: Divulgação / Canaltech

John Hanke escreveu em seu blog que "sim, a realidade aumentada transforma algo mundano em algo mais colorido e divertido, e pode nos fazer visitar novos lugares e fazer novas coisas, mas ela também potencializa o dia-a-dia — como andar em uma estação confusa de metrô (imaginem um mapa virtual mostrando o caminho), fazer compras, viajar, e muito mais".

Para ele, "aplicativos que mal colocam um objeto digital na mesa de sua cozinha não se qualificam exatamente como realidade aumentada, em nossa opinião". Ainda assim, Hanke reconhece que o que foi demonstrado pela Apple foi impressionante e um importante passo rumo a uma realidade aumentada mais útil.

Ainda segundo o CEO da Niantic, "o que a AR realmente significa é conectar informações digitais, objetos e experiências com o mundo físico em tempo real, e a parte de conectar informações com o mundo que é a mais importante". Hanke vislumbra um futuro em que um dispositivo de realidade aumentada possa indicar qual o melhor trajeto a seguir nas ruas, por exemplo, ou possa revelar fatos históricos sobre um local que o usuário esteja visitando.

Ele encerra dizendo que "o ponto é que uma câmera de AR é um bom passo à frente, mas é somente uma parte do que a realidade aumentada pode oferecer de importante e poderoso".

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