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Servidores públicos federais são alvo de operação da Polícia Federal contra corrupção

A ação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul e da Corregedoria-Geral do DETRAN/RS.

9 set 2025 - 16h22
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Nesta terça-feira, 9 de setembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Desvio de Rota, em decorrência de investigação sobre o suposto pagamento de propina a dois policiais rodoviários federais lotados no Rio Grande do Sul.

Operação da PF.
Operação da PF.
Foto: Divulgação/Polícia Federal. / Portal de Prefeitura

A ação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul e da Corregedoria-Geral do DETRAN/RS. Durante a deflagração, os policiais federais realizaram busca e apreensão em nove endereços, além do sequestro de quatro veículos e do bloqueio de contas bancárias vinculadas aos suspeitos e às empresas utilizadas pelo grupo.

Foram realizadas ainda três prisões temporárias: um policial rodoviário federal e dois empresários que comandavam o Centro de Remoção e Depósito investigado.

As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre. A Justiça ainda aplicou outras medidas restritivas, como o afastamento do cargo público e a proibição de nova contratação pelos particulares com o DETRAN/RS.

Estima-se que o valor total não recolhido aos cofres públicos, nos últimos quatro anos (entre agosto de 2021 até agosto de 2025), é de R$ 1 milhão, decorrente da ausência de registro e consequente recolhimento de taxas junto ao DETRAN/RS de mais de 1.300 remoções efetuadas pelos investigados. Já o valor recebido, a título de propina, em razão da prática no mesmo período, é estimado em mais de R$ 240 mil.

Outra operação da Polícia Federal 

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta terça-feira, 9 de setembro, mandados da Operação Assédio e teve como alvo um homem de 31 anos, morador de Duque de Caxias (RJ). Ele já havia sido indiciado pela Polícia Legislativa Federal por ter enviado imagens de conteúdo sexual explícito à deputada federal Silvye Alves (União Brasil-GO). (veja vídeo abaixo)

O envio das três fotos ocorreu em 6 de agosto, diretamente para o e-mail da parlamentar. As investigações apontaram que a conta utilizada estava vinculada ao suspeito, que já possui passagem policial por prática semelhante contra outra mulher. A identidade dele, no entanto, não foi divulgada.

De acordo com a apuração, foram seis e-mails enviados com o nome da deputada. Em alguns, havia imagens íntimas; em outros, o homem insistia em obter contato pessoal com a parlamentar. Os crimes estão enquadrados nos artigos de importunação sexual e de apresentação de conteúdo sexual do Código Penal.

"Um homem covarde e sem escrúpulos vem enviando e-mails com imagens explícitas, expondo suas partes íntimas, de forma doentia e criminosa", reclama Silvye.

Silvye Alves relatou que a situação de assédio não é recente. O caso levou ao registro de boletim de ocorrência em 6 de agosto. A deputada destacou que não é ela quem abre as mensagens, mas suas assessoras legislativas, que também acabaram expostas ao conteúdo ofensivo.

"O mais revoltante? Quem abre meus e-mails são minhas assessoras legislativas", desabafou.

A parlamentar afirmou ainda que o episódio reforça como as mulheres seguem vulneráveis até mesmo no ambiente de trabalho.

"Luto diariamente por justiça, por respeito e pela segurança de todas as mulheres", declarou.

Assessoria da deputada se pronuncia

"A assessoria da deputada federal Silvye Alves não foi avisada sobre a operação da Polícia Federal, mas confirma que o alvo é o autor do crime de importunação sexual que mandou fotos íntimas para o e-mail da deputada.

A informação foi repassada pelo delegado da Polícia Legislativa Federal responsável pela identificação do suspeito na época. A deputada Silvye Alves deve pronunciar sobre o caso ainda hoje pelas redes sociais."

Portal de Prefeitura
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