Pernambuco tem quarto caso suspeito de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, diz SES-PE

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/PE), foi notificada de um novo caso suspeito de intoxicação por metanol associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas em Pernambuco.

O novo caso, que passa a fazer parte da investigação epidemiológica e sanitária, conduzida pela SES-PE, trata-se de uma paciente do sexo feminino, residente do município de Olinda. Segundo relato da paciente, atendida em uma unidade de saúde do Recife, esta realizou a ingestão de vodka e, após três dias, na segunda-feira, 29 de setembro, buscou atendimento com relato de náuseas, episódios de vômito, evoluindo para cefaléia e visão turva.

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Como medida de monitoramento contínuo, a SES-PE reuniu representantes técnicos das áreas de Vigilância em Saúde, Atenção à Saúde, Regulação de Leitos e Vigilância Sanitária para traçar de maneira minuciosa o trabalho de acompanhamento das notificações e a elaboração de medidas de controle e de atuação da rede de saúde no manejo clínico dos pacientes com este perfil.

Na quarta-feira (1º), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) emitiu nota técnica com orientações aos serviços da rede de saúde pública e privada, vigilâncias sanitárias municipais e população sobre os riscos da intoxicação por metanol associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

O novo caso notificado, localizado na Região Metropolitana, se soma aos outros três anteriormente notificados a Secretaria, de residentes de cidades do interior pernambucano. No Agreste, o estado realiza as investigações de relatos de intoxicação por metanol de dois homens da cidade de Lajedo e um de João Alfredo.

Todos os pacientes foram atendidos no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, também no Agreste do estado, onde dois deles evoluíram para óbito, enquanto o terceiro recebeu alta hospitalar com perda de visão bilateral como sequela do evento.

Equipes do Cievs estão atentas e em contato direto com as unidades de saúde para a notificação de qualquer novo episódio relativo a este tipo de intoxicação, a fim de iniciar todo o processo de investigação epidemiológica e, acionamento dos demais agentes de saúde como Apevisa, Central de Regulação de Leitos e Vigilância Epidemiológica.