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Bolsonaro sobre hackers: não acharão nada que comprometa

Ministério da Justiça confirmou que aparelhos utilizados pelo presidente foram alvos de ataques pelos hackers presos

25 jul 2019 - 13h27
(atualizado às 13h36)
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MANAUS - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta não temer o vazamento de informações do seu celular, que também foi alvo de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça-feira, 23. Em visita a um colégio militar em Manaus nesta quinta, Bolsonaro disse que sempre tomou cuidado com as informações estratégicas.

"Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas. Essas não são passadas por telefone. Então, não estou nem um pouco preocupado se por ventura, algo vazar do meu telefone, não vão encontrar nada que comprometa. Por exemplo, o que estamos tratando com outro Estado como a Venezuela, as questões estratégicas para o Brasil, isso é conversado pessoalmente em nosso gabinete. Perderam tempo comigo", disse Bolsonaro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro
Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo

O Ministério da Justiça confirmou que foi informado pela Polícia Federal que aparelhos utilizados pelo presidente Bolsonaro foram alvos de ataques pelos hackers. Segundo o Estado apurou, a informação foi transmitida pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a Bolsonaro em uma reunião na manhã desta quarta-feira. O ministro colocou a situação como gravíssima. A PF está aprofundando as investigações para ver a extensão dos ataques criminosos.

O Estado adiantou nesta quinta que Bolsonaro poderia estar entre os alvos do grupo hacker. Apesar de a nota não dizer quando os celulares de Bolsonaro foram alvos de ataque, a reportagem confirmou, em seguida, com o próprio ministério, que as ações de hackers se deram em um período em que ele já estava na Presidência da República.

O ministério da Justiça ainda não tem a confirmação sobre se o conteúdo dos celulares do presidente chegou a ser extraído pelos hackers. Ao menos dois aparelhos celulares foram alvo dos ataques. /COLABOROU BRENO PIRES

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