Ozzy Osbourne relata que largou as drogas após conversa com cavalo; relembre
Pioneiro do heavy metal, o músico morreu nesta terça-feira (22) aos 76 anos, em sua casa, na Inglaterra, cercado por entes queridos
O músico Ozzy Osbourne, que faleceu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, fez um relato que voltou a viralizar. Ele disse, em 2015, na biografia do Black Sabbath, "Symptom of the Universe de Mick Wall", que parou de usar ácido depois de conversar com um cavalo por uma hora sob o efeito da droga.
"Eu costumava engolir punhados de comprimidos de cada vez. O fim veio quando voltamos para a Inglaterra. Tomei 10 comprimidos de ácido, depois fui passear em um campo. Acabei ficando lá conversando com esse cavalo por cerca de uma hora. No final, o cavalo se virou e disse para eu me fod*r. Para mim, chega".
Conhecido como "Prince of Darkness", ele morreu em sua casa na Inglaterra. Ele estava cercado por entes queridos, após enfrentar problemas de saúde nos últimos anos, incluindo Parkinson e complicações respiratórias.
Ozzy Osbourne
Sua morte ocorreu apenas semanas após sua despedida triunfal dos palcos no concerto "Back to the Beginning", realizado em julho, no estádio Villa Park, em Birmingham. Foi um evento histórico que reuniu a formação original do Black Sabbath e contou com participações especiais de Metallica, Guns N' Roses, Slayer, entre outros.
No palco daquela noite, Ozzy disse emocionado: "não vou subir ali para uma apresentação meia-boca em busca de simpatia" — palavras que resumiram sua entrega e paixão pelo rock até o último instante.
Por fim, Osbourne ficou conhecido também como um artista "satânico". Ele já comeu morcego no palco e foi acusado de colocar mensagens subliminares em suas letras. Posteriormente, ao ser questionado, disse apenas que tinha os filmes de terror como principal fonte de inspiração.
Assim, a morte de Ozzy Osbourne encerra um capítulo significativo na história do rock. Vocalista do Black Sabbath desde 1968, ele moldou o cenário musical com sua voz poderosa e imagem icônica, apoiado por colegas como Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Sua influência vai além da música, atravessando gerações e continentes.