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Mundo

Venezuela diz ter prendido 2 militares ligados a explosões de drones em discurso de Maduro

14 ago 2018 - 15h03
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O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse nesta terça-feira que dois militares de alta patente foram presos por suposto envolvimento em explosões de drones ocorridas durante um discurso do presidente Nicolás Maduro no início deste mês.

Procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab 06/08/2018 REUTERS/Adriana Loureiro
Procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab 06/08/2018 REUTERS/Adriana Loureiro
Foto: Reuters

O governo venezuelano acusou políticos da oposição e ativistas anti-Maduro no exterior de tramarem o assassinato do líder de esquerda com aeronaves de controle remoto repletas de explosivos durante um desfile militar.

A polícia prendeu 14 pessoas, incluindo um parlamentar e vários jovens, e 20 outros suspeitos continuam foragidos, inclusive na vizinha Colômbia e nos Estados Unidos, segundo autoridades.

Saab disse que o coronel Pedro Zambrano e o general Alejandro Pérez foram apresentados em um tribunal na segunda-feira.

Nenhum outro detalhe sobre os detidos estava disponível de imediato.

O Ministério da Informação, que atende a mídia em nome do governo, não respondeu a um pedido de comentário. A Reuters não conseguiu contato com os dois militares.

O suposto envolvimento de militares no incidente com drones é marcante uma vez que as Forças Armadas são mediadoras do poder há tempos no país em grave crise.

Críticos de Maduro afirmam que ele está usando o incidente para reprimir a dissidência e consolidar seu controle em meio a uma crise econômica que provocou uma hiperinflação e blecautes frequentes.

Já o presidente diz que seu governo é vítima de uma "guerra econômica" liderada por ativistas opositores com a ajuda de Washington, que tenta miná-lo como fez no passado com outros líderes de esquerda latino-americanos.

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