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Um ano após assassinato de George Floyd, EUA refletem sobre seu legado

25 mai 2021 - 12h11
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Norte-americanos lembram nesta terça-feira o primeiro aniversário do assassinato de George Floyd, sufocado sob o joelho de um policial branco de Mineápolis, que catalisou o maior movimento de protesto contra a brutalidade policial contra negros em décadas no país.

Praça George Floyd em Mineápolis, Minnesota
21/5/ 2021   REUTERS/Nicholas Pfosi
Praça George Floyd em Mineápolis, Minnesota 21/5/ 2021 REUTERS/Nicholas Pfosi
Foto: Reuters

Em Washington, o presidente dos Estado Unidos, Joe Biden, se encontrará em particular com familiares de Floyd na Casa Branca, não distante de onde uma prometida legislação de reforma policial em nome de Floyd travou no Congresso.

Em Mineápolis, uma fundação criada por parte da família de Floyd em sua homenagem organiza uma tarde de música e comida em um parque próximo do tribunal do centro no qual, no mês passado, o ex-policial Derek Chauvin foi considerado culpado de assassinar Floyd em um julgamento histórico sobre o policiamento nos Estados Unidos.

Chauvin, de 45 anos, pode ser condenado a até 40 anos de prisão no dia 25 de junho. Os três outros policiais no local se declararam inocentes de permitir e auxiliar as ações de Chauvin e serão julgados no ano que vem. O Departamento de Polícia de Mineápolis demitiu os quatro no dia seguinte à morte de Floyd.

Ainda nesta terça-feira, será feita vigília à luz de velas em um trecho da rua em que Chauvin se ajoelhou sobre o pescoço de Floyd, um negro de 46 anos algemado àquela altura, durante mais de nove minutos.

Pessoas foram às ruas de cidades dos EUA e de todo o mundo exigindo a reforma ou até a abolição de departamentos de polícia que usam violência contra afro-norte-americanos de maneira desproporcional.

Desde então, todos os 50 Estados e o distrito de Colúmbia elaboraram legislações para aumentar a responsabilização ou supervisão da polícia, e 24 Estados sancionaram leis novas, de acordo com a Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais.

As leis incluem o uso obrigatório de câmeras corporais por parte dos policiais, a criminalização de contenções pelo pescoço e a facilitação de acesso público aos registros disciplinares dos policiais.

Mesmo assim, alguns ativistas dizem que tais medidas, que em algumas jurisdições já foram aprovadas há anos, são insuficientes para tratar do racismo sistêmico do sistema de justiça criminal.

Biden deve debater o progresso da Lei George Floyd de Justiça no Policiamento, legislação federal apoiada pela família de Floyd, em seu encontro com os familiares nesta terça-feira.

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