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Rússia acusa EUA de perseguir cidadãos depois de Israel extraditar suposto hacker

13 nov 2019 - 10h12
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A Rússia acusou os Estados Unidos, nesta quarta-feira, de perseguirem seus cidadãos em todo o mundo e disse que fez um protesto diplomático formal depois que Israel extraditou um russo aos Estados Unidos, onde ele enfrenta uma série de acusações graves de crime cibernético.

Bandeira russa em praça no centro de Moscou
06/03/2012
REUTERS/Thomas Peter
Bandeira russa em praça no centro de Moscou 06/03/2012 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

O Departamento de Justiça norte-americano disse em um comunicado emitido na terça-feira que Alexei Burkov, de 29 anos, chegou aos EUA e compareceu a um tribunal pela primeira vez graças à cooperação de Israel, onde foi preso em 2015.

Burkov é acusado de vários crimes, incluindo fraude bancária, intromissões cibernéticas, roubo de identidade e lavagem de dinheiro, informou o mesmo comunicado. Burkov, que nega irregularidades, pode passar décadas na prisão se for condenado e passou anos tentando em vão impedir os esforços dos EUA para extraditá-lo.

Burkov, que diz ser um especialista em segurança cibernética, é acusado de administrar um site chamado Cardplanet que vendia números de cartões de débito e crédito, muitos dos quais foram roubados através de intromissões cibernéticas de cidadãos norte-americanos, disse o Departamento de Justiça.

Os dados roubados de mais de 150 mil cartões de pagamentos comprometidos resultaram em mais de 20 milhões de dólares de compras fraudulentas feitas com cartões de crédito dos EUA, acrescentou a entidade, dizendo que Burkov também é acusado de administrar um fórum na internet no qual criminosos cibernéticos de elite compravam e vendiam bens e serviços roubados.

A embaixada russa nos EUA repudiou sua extradição em um comunicado publicado em redes sociais nesta quarta-feira.

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