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Mundo

Principal líder do islã sunita condena decapitação de professor

Al-Tayeeb, no entanto, pediu respeito a imagens sacras

20 out 2020 - 17h17
(atualizado às 17h56)
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O grande imã de Al-Azhar, Ahmad al-Tayyeb, principal autoridade do islã sunita, condenou a decapitação do professor de história francês Samuel Paty, em um brutal assassinato realizado por islamistas em Paris no dia 16 de outubro.

Morte de Samuel Paty comoveu franceses
Morte de Samuel Paty comoveu franceses
Foto: EPA / Ansa - Brasil

"Condeno o horrendo homicídio em Paris. Eu dissocio a mim mesmo e aos seguidores da religião islâmica desse pecaminoso ato criminoso e todos aqueles que perseguem essa ideologia falsa e perversa. Esse terrorista e a sua gente não representam a religião de Maomé", disse o religioso em uma mensagem enviada para um encontro ecumênico realizado em Roma nesta terça-feira (20).

"Ao mesmo tempo, eu confirmo que insultar as religiões e abusar de imagens sacras sob o slogan da liberdade de expressão representam uma forma de ambiguidade intelectual e um explícito apelo à imoralidade", acrescentou.

Paty foi decapitado por um jovem checheno de 18 anos, morto por policiais franceses que abordaram a ocorrência. O professor foi assassinato por ter apresentado, durante uma aula, imagens com caricaturas de Maomé e promover um debate sobre a liberdade de expressão.

Até o momento, 15 pessoas - incluindo quatro menores - foram detidos por participação no assassinato. .

Ansa - Brasil   
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