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Mundo

Policial que matou jovem negro nos EUA é presa por homicídio

Kim Potter confundiu arma não letal com revólver durante abordagem

14 abr 2021 - 15h26
(atualizado às 20h02)
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A policial americana Kim Potter, que matou o jovem negro Daunte Wright durante uma abordagem de trânsito em Minneapolis, nos Estados Unidos, foi detida nesta quarta-feira (14) sob a acusação de homicídio culposo.

Caso aumentou tensões nos EUA e provocou novos protestos antirracismo
Caso aumentou tensões nos EUA e provocou novos protestos antirracismo
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A prisão da agente foi revelada pelas autoridades locais, citadas pela imprensa americana, e acontece um dia depois que ela pediu demissão do Departamento de Polícia do Brooklyn Center.

Segundo o promotor do Condado de Washington, Pete Orput, Potter será acusada de homicídio de segundo grau. De acordo com o Código Penal de Minnesota, um crime ocorre quando uma pessoa "cria riscos irracionais e conscientemente corre o risco de causar a morte de alguém ou ferimentos graves".

A policial, uma veterana com 26 anos de trabalho na polícia da cidade de Brooklyn Center, é a autora do disparo que atingiu Wright no último domingo (11). O vídeo de sua câmera corporal sugere que ela acreditava ter puxado um taser, arma não letal, quando apontou o revólver para o jovem e atirou depois que ele tentou fugir.

Wright havia sido parado pela polícia por ter placas vencidas e um purificador de ar pendurado em seu espelho retrovisor, o que é proibido nos Estados Unidos. Na ocasião, os agentes tentaram prendê-lo depois de identificar um mandado pendente por não comparecer ao tribunal por porte ilegal de arma, bem como por fugir da polícia em junho passado.

Potter foi presa nesta manhã no Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota. As autoridades revelaram que ela será autuada na detenção da Comarca de Hennepin. No entanto, as investigações sobre caso ainda permanecem.

O caso aumentou ainda mais as tensões em Minneapolis e arredores devido ao julgamento do ex-policial Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd no ano passado. Novos protestos antirracismo, inclusive, foram registrados no Brooklyn Center e em Minneapolis.

Ansa - Brasil   
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