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Polícia busca americano que matou vítima 'aleatória' na rua em crime transmitido pelo Facebook

17 abr 2017 - 07h03
(atualizado às 07h55)
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Homem matou uma pessoa e divulgou vídeo no Facebook
Homem matou uma pessoa e divulgou vídeo no Facebook
Foto: Reuters

A polícia de Cleveland, nos Estados Unidos, está buscando por um homem que matou a tiros uma vítima escolhida "aleatoriamente" na rua e transmitiu o crime ao vivo pelo Facebook.

O vídeo, de pouco menos de um minuto de duração, mostra o movimento de alguém dentro de um carro, dizendo "vou matar esse cara agora", descendo do veículo e interpelando um idoso andando na rua; após um estampido, aparecem imagens do corpo na rua, e a pessoa que segura a câmera volta ao veículo.

Identificado pela polícia como Steve Stephens, de 37 anos, ele diz, em um segundo vídeo, que teria assassinado 13 pessoas e ainda desejava matar outras.

O chefe de polícia da cidade, Calvin Williams, confirmou a morte de Robert Godwin, de 74 anos, mas disse não ter conhecimento de outras vítimas. Williams afirmou que "múltiplos recursos" foram mobilizados na busca por Stephens e fez um apelo para que ele se entregasse "para receber a ajuda que precisa".

"Não há motivos para mais derramamento de sangue. Precisamos dar um fim nisso hoje. Precisamos tirar Stephens das ruas."

Um alerta foi emitido "no Estado de Ohio e além" por conta do incidente "sem sentido", segundo Williams. O chefe de polícia pediu que as pessoas não abordem o suspeito, que provavelmente está armado e é perigoso.

Acredita-se que Stephens esteja dirigindo um veículo esportivo creme ou branco. Ele é alto (1,91 m) e negro.

A polícia divulgou uma imagem do suspeito
A polícia divulgou uma imagem do suspeito
Foto: Cleveland Police / BBC News Brasil

Uma página criada para coletar doações para a vítima ultrapassou a meta de US$ 20 mil (R$ 63 mil) em poucas horas.

Williams disse que o alvo de Stephens parece ter sido escolhido aleatoriamente e acrescentou que ele "claramente tem um problema".

O FBI, a polícia federal americana, está trabalhando em conjunto com a polícia local nas investigações, informou a emissora CNN.

O Facebook disse ajudar as autoridades em casos em que haja "ameaça clara à segurança". A rede social classificou o ato como um "crime horrível" e acrescentou que "não permite esse tipo de conteúdo" no site.

Não é a primeira vez que um assassinato é postado ou transmitido ao vivo no Facebook.

Em junho do ano passado, um homem foi morto enquanto transmitia imagens de si mesmo nas ruas de Chicago. Em março, um homem não identificado foi alvejado 16 vezes durante uma transmissão ao vivo.

A ferramenta Facebook Live, lançada em 2010, permite que qualquer pessoa com conta no Facebook faça transmissão de vídeo em tempo real.

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