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Oriente Médio

Veja 5 das piores ações do EI em um ano de califado

Entenda por que o grupo é considerado o "mais perigoso e temido grupo terrorista de todo o mundo"

29 jun 2015 - 16h38
(atualizado às 16h38)
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Um ano após o Estado Islâmico (EI) declarar um califado, o grupo já assumiu o posto de "mais perigoso e temido grupo terrorista de todo o mundo". No início de suas ações, o EI surpreendeu e chamou a atenção dos ocidentais com decapitações, mas hoje eles mostraram que podem ser ainda mais crueis.

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Confira uma lista das piores ações do EI e entenda quais atitudes espalham tanto terror pelo mundo:

1. Banalização da decapitação

Em agosto de 2014, o jornalista americano James Foley, 40 anos, foi decapitado por militantes do EI. Essa foi a primeira vítima cuja a morte foi gravada pelo grupo extremista e divulgada na internet. No vídeo, o americano - que estava ajoelhado ao lado de seu executor - disse que os EUA causaram sua morte.

Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico em 16 de fevereriro mostra a decapitação de 21 egípcios em uma praia da Líbia
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico em 16 de fevereriro mostra a decapitação de 21 egípcios em uma praia da Líbia
Foto: Reuters

Mais tarde, outras vítimas tiveram a decapitação registrada e as imagens geraram repulsa em todo o mundo. Após meses, a decapitação de estrangeiros deixou de ser vista como algo extremo, passando a ser quase "banalizada" devido a grande quantidade de vítimas que já sofreram nas mãos dos militantes.

2. Piloto jordano queimado vivo

Após decapitações, apedrejamentos e crucificações realizadas no Iraque e na Síria, o EI deu mais um passo no caminho do horror, mostrando, em fevereiro de 2015, em um vídeo divulgado na internet, o piloto jordano Maaz al-Kassasbeh sendo transformado em uma bola de fogo. A vítima foi queimada vive dentro de uma jaula.

Maaz al-Kassasbeh teria sido queimado vivo dentro de uma cela
Maaz al-Kassasbeh teria sido queimado vivo dentro de uma cela
Foto: Twitter

"O EI utilizou tanto as decapitações que acabou banalizando-as. Queimar um prisioneiro é, portanto, uma forma de reativar a circulação nas redes", disse à AFP o professor da universidade de Edimburgo, Thomas Pierret, especialista em Islã contemporâneo.

3. Escravidão e abuso de mulheres

O EI realizou "crimes sexuais sistemáticos" contra mulheres e meninas iáziges após sequestar mais de 200 delas no norte do Iraque em 2014, segundo a Human Rights Watch.

Raqqa é o epicentro do grupo terrorista, um lugar onde o barbarismo do EI e suas ideologias acontecem diariamente
Raqqa é o epicentro do grupo terrorista, um lugar onde o barbarismo do EI e suas ideologias acontecem diariamente
Foto: Daily Mail / Reprodução

As "virgens mais bonitas" são enviadas para serem escravas sexuais na cidade de Raqqa, na Síria. Lá, são vendidas como peças de leilões. Em maio, uma mulher foi queimada viva após se recusar a participar de um "ato sexual extremo". 

4. Treinamento de crianças

O EI é responsável por uma verdadeira lavagem cerebral que é aplicada nas crianças da região. Em 2014, o grupo treinou mais de 400 crianças para combater na Síria. 

Muhammad Said Ismail Musallam aparece vestido com um uniforme laranja
Muhammad Said Ismail Musallam aparece vestido com um uniforme laranja
Foto: Y.NetNews / Reprodução

Além disso, escolas são tomadas, crianças estudam textos religiosos com teor extremista e algumas acusam seus próprios pais, quando eles não seguem as ordens do califado, causando tortura ou a morte deles.

Outras crianças são recrutadas com objetivos ainda mais violentos. Um vídeo de março mostrava, por exemplo, um menino de 12 anos disparando várias vezes em um refém.

5. Ataques à história do Oriente Médio

O EI deixou claro, durante esse um ano, que não deixará de atacar nenhum dos pilares que sustentam a fé dos seus inimigos. Sejam mulheres, sejam crianças, sejam centros históricos, nenhum recebe o respeito do grupo extremista.

Sejam mulheres, sejam crianças, sejam centros históricos, nenhum recebe o respeito do grupo extremista.
Sejam mulheres, sejam crianças, sejam centros históricos, nenhum recebe o respeito do grupo extremista.
Foto: The Independent / Reprodução

Em fevereiro, o EI divulgou vídeo de militantes destruindo artefatos antigos de valor inestimável em um museu de Mossul. Em abril, foi divulgado outro vídeo, com militantes destruindo artefatos na cidade antiga de Hatra, um local declarado patrimônio histórico pela Unesco

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Fonte: Terra
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