PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Oriente Médio

Obama não pretende atacar Síria sem aval do Congresso, diz assessor

8 set 2013 - 12h22
(atualizado às 14h04)
Compartilhar
Exibir comentários

Dennis McDonough, chefe de gabinete do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que o governante não tem "o desejo, nem a intenção" de usar sua autoridade para uma intervenção militar na Síria sem conseguir antes o respaldo prévio do Congresso americano.

"O presidente tem autoridade para agir, mas não é seu desejo nem sua intenção utilizar essa autoridade sem o respaldo do Congresso", afirmou McDonough em entrevista concedida à rede de televisão Fox News.

Mais tarde, McDonough admitiu que a Síria poderá implicar o risco de o país ser arrastado para o meio de uma guerra civil e de sofrer represálias. "Os riscos em um ataque são múltiplos", reconheceu Denis McDonough à rede CNN, acrescentando que o país pode "ver-se arrastado para o meio de uma guerra civil em curso".

"Temos de ter muito cuidado, ser precisos em nossos alvos, limitados e nossa participação para justamente não nos vermos arrastado para a guerra civil", acrescentou, ao reiterar o carácter limitado da ofensiva prevista. "Isso não é o Iraque ou o Afeganistão, não é a Líbia".

Guerra civil em fotos
AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Embora tenha confirmado que não haverá soldados em terra, não quis falar sobre uma possível mobilização de pilotos da Força Aérea. "Também há, é evidente, um risco de reação e de represálias contra nossos amigos. Nós nos preparamos para esta eventualidade e estamos prontos preparados", acrescentou.

Após solicitar dias atrás a autorização ao Congresso, Obama e altos funcionários da Casa Branca redobraram sua pressão sobre os legisladores para tentar conseguir seu apoio a uma intervenção "limitada" na Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas por parte de Damasco no dia 21 de agosto.

O chefe de gabinete presidencial insistiu que ninguém está "rejeitando ou duvidando" das provas que os serviços de inteligência dos Estados Unidos apresentaram sobre esse suposto uso de armas químicas. Por isso, a disjuntiva é agora se deve haver "consequências" para o regime de Bashar al-Assad. Além disso, McDonough afirmou que a intervenção na Síria é uma oportunidade para enviar uma mensagem ao Irã sobre suas intenções de desenvolver seu programa nuclear.

Com informações das agências EFE e AFP

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/raio-x-maquina-guerra/">Raio-x de uma máquina de guerra</a>
Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade