PUBLICIDADE

Oriente Médio

Israel acusa Síria de usar armas químicas

23 abr 2013 - 11h07
(atualizado às 11h09)
Compartilhar

Forças do governo sírio usaram armas químicas, provavelmente gás de nervos, em sua luta contra os rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar al Assad, disse o principal analista israelense de inteligência militar na terça-feira.

Soldado do Exército Sírio Livre caminha diante de prédio destruído em Deraa, na Síria. Forças do governo sírio usaram armas químicas, provavelmente gás de nervos, em sua luta contra os rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar al Assad, disse o principal analista israelense de inteligência militar. 17/04/2013
Soldado do Exército Sírio Livre caminha diante de prédio destruído em Deraa, na Síria. Forças do governo sírio usaram armas químicas, provavelmente gás de nervos, em sua luta contra os rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar al Assad, disse o principal analista israelense de inteligência militar. 17/04/2013
Foto: Thaer Abdallah / Reuters

O general de brigada Itai Brun fez as declarações durante uma conferência de segurança em Tel Aviv, um dia depois de o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hegel, declarar durante visita a Israel que as agências de inteligência norte-americanas ainda estão avaliando se houve o uso dessas armas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, já disse considerar que o uso de armas químicas na Síria seria o limite a partir do qual Washington poderia adotar medidas não especificadas contra Assad.

"Conforme nosso melhor entendimento, houve o uso de armas químicas letais", disse Brun. "Quais armas químicas? Provavelmente sarin."

Segundo ele, essa suspeita é amparada por fotos de vítimas espumando pela boca e com pupilas contraídas.

No mês passado, governo e rebeldes da Síria se acusaram mutuamente de usar armas químicas perto de Aleppo (norte).

(Reportagem adicional de Jeffrey Heller e David Alexander)

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade