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Malala Yousafzai volta ao Reino Unido após primeira visita ao Paquistão desde ataque

2 abr 2018 - 09h11
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Vencedora do prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai partiu do Paquistão rumo a Londres nesta segunda-feira após uma visita rápida de quatro dias à sua terra natal, a primeira desde que militantes quase a mataram em 2012, disse uma autoridade.

Malala Yousafzai durante entrevista à Reuters em Islamabad 30/03/2018 REUTERS/Saiyna Bashir
Malala Yousafzai durante entrevista à Reuters em Islamabad 30/03/2018 REUTERS/Saiyna Bashir
Foto: Reuters

Malala e sua família foram levadas ao aeroporto de Islamabad por um comboio de segurança e embarcaram em um voo destinado à capital da Inglaterra, informou Akmal Kayani, uma autoridade da aviação local.

Malala estava no Paquistão desde quinta-feira, início de sua primeira visita à sua nação de origem desde que militantes do Taliban paquistanês a balearam na cabeça quando retornava da escola para casa por defender mais acesso de meninas à educação.

Após o ataque ela foi levada de avião para o exterior e operada.

No sábado Malala visitou sua antiga casa no vale do Swat, região montanhosa a noroeste de Islamabad que esteve sob o controle dos militantes durante cerca de dois anos até o Exército realizar uma ofensiva para expulsá-los.

"Sinto saudades de tudo do Paquistão... dos rios, das montanhas, até das ruas sujas e do lixo ao redor de nossa casa", disse a ativista de 20 anos à Reuters em uma entrevista na sexta-feira.

Um amigo da família disse que mais cedo Malala contou que planeja voltar para seu país depois de completar sua educação na Universidade de Oxford, onde estuda para se graduar em política, filosofia e economia.

Malala manteve um blog anônimo para o serviço da rede BBC em urdu quando estava na escola durante o governo do Taliban, e mais tarde se tornou uma defensora explícita de maiores oportunidades de estudo para meninas.

Em 2014 ela se tornou a mais jovem ganhadora do Nobel, concedido por seu trabalho com a Fundação Malala, uma instituição de caridade que ela criou para apoiar grupos que defendem a educação no Paquistão, na Nigéria, Jordânia, Síria e no Quênia.

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