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Mãe relata desespero em busca por filho após tiroteio em boate gay de Orlando

12 jun 2016 - 13h26
(atualizado às 15h25)
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Uma mãe relatou a jornalistas o desespero na busca por seu filho após um tiroteio em uma boate gay de Orlando, no Estado americano da Flórida.

“Eu não sei onde meu filho está. Ninguém consegue me dizer onde meu filho está, se ele foi baleado, se ele está morto. Ninguém sabe. Mas eles (autoridades) me dizem que houve mortos”, afirmou a mulher.

“Nós mandamos mensagem a ele, ligamos para ele, mas ele não está atendendo o telefone. Mas ele estava sentado ao lado de seu namorado, e o namorado dele foi definitivamente baleado várias vezes e levado por uma ambulância”, acrescentou ela.

Na madrugada deste domingo, um atirador abriu fogo na boate Pulse, uma das mais populares casas noturnas dedicadas ao público LGBT da cidade.

O atirador, munido de um rifle de assalto e de uma pistola, morreu em confronto com a polícia. Ele foi identificado como Omar Mateen, de 29 anos, filho de pais afegãos. Manteen é cidadão americano e morava em Port Saint Lucie, na Flórida.

Segundo as autoridades, 50 pessoas morreram. Outras 53 ficaram feridas, muitas em estado grave.

A cidade de Orlando declarou estado de emergência.

O incidente é pior tiroteio em massa na história recente dos Estados Unidos.

Tragédia dupla

A tragédia ocorre menos de 48 horas depois de outro homem armado matar a cantora Christina Grimmie, de 22 anos, após um show na cidade.

Ex-participante da edição americana do programa de TV The Voice, ela estava dando autógrafos a fãs quando foi baleada por Kevin James Loibl, de 26 anos. O irmão de Christina chegou a lutar com Loibl, mas ele se matou em seguida.

Ainda não se sabe qual teria sido a motivação do atirador.

Mãe relata desespero em busca por filho após tiroteio em boate gay de Orlando:
Homofobia pode ter motivado ataque à boate gay com 50 mortos:
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