Kim Jong Un visita áreas inundadas de bote após fortes temporais na Coreia do Norte
Após as enchentes que deixaram cerca de 5 mil pessoas isoladas e até 1,5 mil desaparecidas, Putin ofereceu ajuda humanitária
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O líder norte-coreano Kim Jong-un foi fotografado em um bote durante visita a áreas inundadas após fortes temporais na Coreia do Norte. Estima-se que até 1.500 pessoas estejam mortas ou desaparecidas.
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No último dia 27, a cidade de Sinuiju, próxima à fronteira da China, foi atingida por chuvas torrenciais, que isolaram cerca de 5 mil moradores, de acordo com a agência estatal KCNA. Muitas casas e terras agrícolas foram alagadas. Ao menos 12 pessoas morreram após um deslizamento de terra na China.
A mídia norte-coreana afirma que Jong-un inspecionou pessoalmente os locais afetados na Província de Pyongan, e imagens dele em um bote de resgate foram divulgadas na imprensa no dia 31 de julho. Além do líder, militares organizaram cerca de 10 aviões para fazer aproximadamente 20 viagens cada para resgatar 4.200 pessoas.
O líder chegou a elogiar os esforços militares no resgate, que, segundo ele, salvaram 5 mil civis. No entanto, ele repreendeu as autoridades pela preparação insuficiente de medidas para controlar a crise e evitar danos causados pelas chuvas, conforme a KCNA.
Ainda segundo a agência estatal, na noite de sábado, 3, o presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu 'ajuda humanitária imediata para a recuperação dos danos causados pelas inundações'. Por sua vez, Jong-un agradeceu e disse que 'podia sentir profundamente a emoção especial por um amigo genuíno'.
"Peço que transmitam palavras de simpatia e apoio a todos aqueles que perderam seus entes queridos em consequência da tempestade. Você sempre pode contar com nossa ajuda e apoio", disse Putin em um telegrama a ao líder norte-coreano.
Rússia e Coreia do Norte são aliadas desde a fundação do Norte após a Segunda Guerra Mundial, e estão bem próximas desde 2022, quando a Ucrânia foi invadida por Moscou. A Coreia do Norte é até acusada de violar medidas de controle de armamento ao fornecer armas para que o país de Putin use na guerra contra a Ucrânia.
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