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Governo Trump retira EUA da Unesco e culpa 'agenda globalista'

Diretora minimizou rompimento: 'Nós nos preparamos para isso'

22 jul 2025 - 10h52
(atualizado às 11h48)
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Donald Trump já havia retirado EUA da Unesco em seu primeiro mandato
Donald Trump já havia retirado EUA da Unesco em seu primeiro mandato
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 22, a retirada do país da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a quem acusa de promover uma agenda "globalista e ideológica".

Em nota, o Departamento de Estado dos EUA, chefiado por Marco Rubio, afirma que as políticas da Unesco contrariam o lema "América em primeiro lugar" e define como "altamente problemática" a decisão de admitir a Palestina como Estado-membro, em 2011.

Segundo o governo Trump, a postura da Unesco contribui para a "proliferação da retórica anti-israelense dentro da organização". "A Unesco está empenhada em promover causas sociais e culturais divisivas e mantém uma atenção desproporcional sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda globalista e ideológica para o desenvolvimento internacional", ressaltou o Departamento de Estado.

O presidente republicano já havia retirado os EUA da entidade em seu primeiro mandato, porém Washington acabou readmitido em junho de 2023, sob a gestão do democrata Joe Biden.

Na época, Trump justificou o rompimento com resoluções da Unesco contra Israel, incluindo uma que rejeita a soberania do país sobre Jerusalém, para onde o magnata deslocou a embaixada americana, apesar de a cidade também ser reivindicada por palestinos.

Em nota, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, lamentou "profundamente" a decisão de Trump, que terá efeito a partir de 31 de dezembro de 2026, mas garantiu que a saída dos Estados Unidos já era "esperada".

"A Unesco se preparou para isso. Nos últimos anos, realizamos grandes reformas estruturais e diversificamos nossas fontes de receitas", declarou. Segundo ela, a participação dos EUA no orçamento de organismos da ONU pode chegar a 40%, mas na Unesco essa fatia é de 8%.

Além disso, Azoulay rebateu as acusações de ser anti-Israel e destacou as ações da entidade na "educação sobre o Holocausto e na luta contra o antissemitismo". "A Unesco continuará a realizar essas missões, apesar dos recursos inevitavelmente reduzidos", assegurou.

Ansa - Brasil
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