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França se compromete a apoiar estabilização do Iraque após guerra contra Estado Islâmico

26 ago 2017 - 15h08
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A França ajudará nos esforços de reconstrução e reconciliação no Iraque, com o país se reerguendo após a guerra contra o Estado islâmico, disse o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, neste sábado, após conversas com autoridades iraquianas em Bagdá.

A França é um dos principais parceiros da coalizão liderada pelos EUA, ajudando Bagdá a combater os militantes que conquistaram partes do Iraque e da Síria em 2014. A coalizão forneceu apoio aéreo e terrestre fundamental às forças iraquianas na campanha de nove meses para reconquistar Mosul, capital do Estado Islâmico no Iraque.

A queda da cidade, em julho, efetivamente marcou o fim do "califado" declarado pelo líder do Estado islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em partes do Iraque e da Síria. No sábado, as forças iraquianas estavam perto de retomar o controle total de Tal Afar, enclave do Estado Islâmico no noroeste.

"Estamos presentes na guerra e estaremos presentes na paz", disse Le Drian em uma coletiva de imprensa em Bagdá, com a ministra da Defesa da França, Florence Parly, e o ministro iraquiano das Relações Exteriores, Ibrahim al-Jaafari.

Durante as conversas, o primeiro-ministro iraquiano, Hayder al-Abadi, pediu que a França invista no Iraque, "nos níveis econômico, comercial e de investimento", de acordo com uma declaração de seu gabinete.

A França emprestará 430 milhões de euros ao Iraque antes do final do ano, disse uma fonte diplomática francesa.

Os ministros franceses também devem se encontrar com líderes iraquianos curdos em Erbil, a capital da região autônoma do Curdistão, cujos combatentes Peshmerga desempenharam um papel proeminente na luta contra o Estado islâmico.

A França e outros países ocidentais estão preocupados com o plano do Governo Regional do Curdistão (KRG, na sigla em inglês) de realizar um referendo sobre a independência da região no próximo mês, temendo que isso possa gerar novos conflitos entre Bagdá e países vizinhos com importantes comunidades curdas, principalmente Irã e Turquia.

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