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Europa

Premiê francês diz que há reféns em museu na Tunísia

Ao menos dois homens armados com Kalashnikov atacaram e mataram oito pessoas em Túnis

18 mar 2015 - 11h18
(atualizado às 12h18)
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Primeiro-ministro francês, Manuel Valls, durante entrevista coletiva no Palácio do Eliseu em Paris. 21/01/2015
Primeiro-ministro francês, Manuel Valls, durante entrevista coletiva no Palácio do Eliseu em Paris. 21/01/2015
Foto: Philippe Wojazer / Reuters

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, condenou nesta quarta-feira o ataque contra o Museu do Bardo em Túnis, na Tunísia, que deixou oito mortos, e mencionou uma possível tomada de reféns em andamento.

"Há uma tomada de reféns, certamente há turistas feridos e mortos", declarou Valls à imprensa, em Bruxelas, enfatizando que "este novo ato ilustra cruelmente a ameaça que a Europa e o mundo enfrentam".

Na mesma coletiva, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, indicou que preferia não se alongar sobre o tema.

"Evidentemente, acompanhamos a situação de perto", acrescentou.

Ao menos dois homens armados com Kalashnikov atacaram e mataram oito pessoas, sendo sete estrangeiros, nesta quarta-feira no Museu do Bardo, em Túnis, anunciou o ministério do Interior do país.

"Um ataque terrorista ocorreu no Museu do Bardo", afirmou o porta-voz do ministério.

Vários disparos foram ouvidos junto ao museu, que fica perto do parlamento. Segundo um membro do partido islamita Ennahda, os trabalhos no parlamento foram interrompidos.

Reforços policiais e unidades antiterrorismo foram enviados à área, segundo um fotógrafo da AFP.

De acordo com o porta-voz, dezenas de turistas se encontravam no museu no momento do ataque, mas a maioria foi evacuada.

Policiais agem após atirador ter matado pelo menos oito pessoas próximo ao Parlamento da Tunísia
Policiais agem após atirador ter matado pelo menos oito pessoas próximo ao Parlamento da Tunísia
Foto: Zoubeir Souissi / Reuters

A fonte não confirmou se foi uma tentativa de tomada de reféns, como assinalou a imprensa local. "Mas há informações de que ainda há turistas dentro do museu", acrescentou.

O presidente Beji Caid Essebsi vai dar uma coletiva de imprensa mais tarde, segundo o porta-voz da presidência, Moez Sinaoui.

O primeiro-ministro Habib Essid se reuniu, por sua parte, com os ministros da Defesa e do Interior.

A Tunísia registra desde a revolução popular de 2011 a ascensão de um movimento jihadista armado.

Cerca de 60 policiais e militares foram mortos em confrontos perto da fronteira argelina, onde está ativo um grupo armado vinculado à Al-Qaeda.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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