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Dose de reforço da Moderna aumenta anticorpos contra variantes da Covid-19, mostram dados preliminares

5 mai 2021 - 19h06
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A farmacêutica Moderna anunciou nesta quarta-feira que dados iniciais de um estudo com seres humanos mostram que uma terceira dose de sua vacina atual contra a Covid-19 ou de uma nova candidata a vacina aumentam a imunidade contra as variantes da Covid-19 identificadas primeiramente no Brasil e na África do Sul. 

Frascos rotulados como de vacinas contra Covid-19 em frente ao logo da Moderna em foto de ilustração
09/02/2021
REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacinas contra Covid-19 em frente ao logo da Moderna em foto de ilustração 09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

As doses de reforço, administradas a voluntários que já haviam sido imunizados com as duas doses da Moderna, também aumentaram os anticorpos contra a versão original da Covid-19, anunciou a Moderna. 

Os dados iniciais provêm de testes feitos com 40 pessoas que tomaram tanto a vacina existente quanto uma versão desenvolvida para proteger contra a variante sul-africana da Covid-19, batizada como mRNA-1273.351. A Moderna também está estudando uma vacina que combine a vacina nova com a existente.

Os resultados demonstram que, embora doses de reforço de ambas as versões tenham aumentado os anticorpos contra todas as variantes da Covid-19 testadas no estudo, a nova dose de reforço teve uma resposta maior contra a variante sul-africana do que a vacina original.

"Estamos animados com esses novos dados, que reforçam nossa confiança de que nossa estratégia de reforço deve ser protetiva" contra as novas variantes da Covid-19, afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, em nota. 

As doses de reforço foram bem toleradas, e apresentaram efeitos colaterais semelhantes aos que voluntários em estudos anteriores registraram após a segunda dose da vacina, afirmou a Moderna.

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