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Conselho de Segurança da ONU aprova plano de Trump para Gaza

Texto prevê força internacional de estabilização no enclave

18 nov 2025 - 23h49
(atualizado em 18/11/2025 às 00h22)
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O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (17) uma resolução dos Estados Unidos em apoio ao plano de paz para a Faixa de Gaza apresentado pelo presidente Donald Trump, que definiu o resultado como "histórico".

Votação de plano de paz para Gaza no Conselho de Segurança da ONU
Votação de plano de paz para Gaza no Conselho de Segurança da ONU
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O texto obteve 13 votos a favor no principal órgão decisório das Nações Unidas, de um total de 15, e foi aprovado graças às abstenções de China e Rússia, que têm poder de veto e poderiam barrar a iniciativa.

"Essa será lembrada como uma das maiores aprovações na história das Nações Unidas e levará mais paz para todo o mundo. É um momento verdadeiramente histórico", escreveu Trump na plataforma Truth Social.

O texto autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização na Faixa de Gaza, de forma a assegurar a continuidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas em vigor desde 10 de outubro, e prevê o desarmamento do grupo palestino.

Além disso, abre caminho para a instituição de um "conselho de paz" presidido pelo próprio Trump e que, segundo ele, "incluirá os líderes mais poderosos e respeitados do mundo".

Esse organismo será responsável por supervisionar a governança em Gaza até 31 de dezembro de 2027, enquanto se aguarda o processo de reforma da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

De acordo com a resolução, isso poderia "finalmente criar as condições para um percurso factível rumo à autodeterminação e à soberania da Palestina". O texto, no entanto, é criticado por radicais dos dois lados do conflito.

O Hamas disse que a resolução "não respeita as exigências e os direitos dos palestinos", que seriam contrários a um "mecanismo de administração internacional na Faixa de Gaza". Para o grupo, esse instrumento mira "alcançar os objetivos de Israel".

Já o ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben-Gvir, pediu que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, fosse preso caso a resolução fosse aprovada, bem como o assassinato de dirigentes da Autoridade Palestina.

"Se acelerarem o reconhecimento desse Estado fabricado, vocês deveriam ordenar o homicídio mirado de altos funcionários da Autoridade Nacional Palestina, que são terroristas sob quaisquer aspectos, e ordenar a prisão de Abbas", declarou Ben-Gvir, em mensagem para o premiê Benjamin Netanyahu.

Apesar disso, a ONU definiu a aprovação do texto como "um passo importante na consolidação do cessar-fogo". "É essencial traduzir o impulso diplomático em medidas concretas e urgentes no campo", disse o porta-voz das Nações Unidas, Stéphane Dujarric, lembrando que o processo de paz deve sempre ter em vista a "solução dos 2 Estados".

Ansa - Brasil
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