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Congresso do Peru suspende Kenji Fujimori de funções parlamentares

7 jun 2018 - 07h58
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O Congresso peruano aprovou na quarta-feira suspender das funções parlamentares e denunciar criminalmente o deputado Kenji Fujimori, filho caçula do ex-presidente Alberto Fujimori, com apoio do partido liderado por sua irmã mais velha e ex-candidata à Presidência do Peru, Keiko Fujimori.

Deputado peruano Kenji Fujimori 31/01/2018 REUTERS/Mariana Bazo
Deputado peruano Kenji Fujimori 31/01/2018 REUTERS/Mariana Bazo
Foto: Reuters

O Congresso suspendeu Kenji Fujimori até que sejam concluídas investigações contra ele por tráfico de influência, por supostamente ter tentado comprar votos para evitar a destituição de Pedro Pablo Kuczynski da Presidência do país.

A suspensão do parlamentar, que foi o mais votado nas últimas eleições gerais, é mais uma evidência da disputa dos irmãos Fujimori pela herança política de seu pai.

Kenji Fujimori disse que a decisão tomada no Congresso unicameral, onde o partido de sua irmã, o Força Popular, tem maioria, não respeitou o processo devido.

"Quero dirigir-me a minha irmã Keiko e lhe dizer: 'Parabéns, aqui tem minha cabeça em uma bandeja'. O que foi vivido no dia de hoje é totalmente nojento", disse em coletiva de imprensa.

Os conflitos entre Kenji e a legenda política de sua irmã se intensificaram depois que o parlamentar evitou que uma iniciativa liderada pelo Força Popular para destituir Kuczynski por seus vínculos com a Odebrecht fosse bem-sucedida.

Três dias depois, o então presidente concedeu um indulto humanitário ao ex-presidente Fujimori, uma medida controversa que foi considerada resultado de um acordo de bastidores entre Kuczynski e Kenji.

Em março, Kuczynski renunciou à Presidência pressionado pelas acusações de corrupção e seu vice-presidente, Martín Vizcarra, assumiu o cargo.

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