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Colômbia fecha fronteiras para evitar participação de estrangeiros em protesto

19 nov 2019 - 20h10
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A Colômbia fechará suas fronteiras terrestres e fluviais em uma iniciativa para impedir a possível infiltração em uma jornada de manifestações nacionais convocada para a próxima quinta-feira e que o governo teme que possa desencadear atos de violência e vandalismo, anunciou nesta terça-feira a autoridade de imigração do país. 

Presidente da Colômbia, Iván Duque, dá entrevista a jornalistas em Washington
27/09/2019 Presidência da Colômbia/Divulgação via REUTERS
Presidente da Colômbia, Iván Duque, dá entrevista a jornalistas em Washington 27/09/2019 Presidência da Colômbia/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

A medida estará em vigor na primeira hora de quarta-feira até a manhã de quinta-feira em 12 postos de controle migratório nas fronteiras com o Brasil, Equador, Peru e Venezuela, afirmou a jornalistas o diretor da Migración Colombia, Christian Krüger.

"O governo nacional, na intenção de garantir a tranquilidade das marchas no próximo dia 21 de novembro tomou a decisão de fechar as fronteiras terrestres e fluviais, são 12 pontos de entrada e saída de cidadãos nacionais e estrangeiros", explicou o diretor. 

"Esta é uma medida que pretende evitar que estrangeiros ingressem no território nacional com a intenção de alterar a ordem pública e a segurança", acrescentou Krüger. 

Os protestos convocados por estudantes, setores da esquerda e sindicatos buscam rechaçar medidas como uma reforma trabalhista e outra previdenciária que estão sendo promovidas pelo governo do presidente Iván Duque, que negou repetidamente as intenções de atrapalhar a jornada de paralisações. 

O governo colombiano teme que os protestos acabem em atos de violência e distúrbios como os que foram vistos nas últimas semanas em cidades latino-americanas como Quito, Santiago e La Paz.

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