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Bombeiro voluntário morre na Espanha em meio a incêndios florestais

13 ago 2025 - 09h20
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Um bombeiro voluntário morreu de queimaduras graves e várias pessoas foram hospitalizadas em dezenas de incêndios florestais que assolaram a Espanha na quarta-feira, alimentados por ventos fortes e calor escaldante.

Pelo menos seis grandes incêndios ainda estavam fora de controle, de acordo com os serviços de emergência regionais.

"A situação dos incêndios continua grave. É essencial ter extrema cautela", disse o primeiro-ministro Pedro Sánchez no X.

Até o momento, os incêndios florestais queimaram quase 99.000 hectares na Espanha este ano e o calor extremo está piorando a situação. Uma onda de calor de 10 dias deve durar até segunda-feira, afirmou a agência meteorológica estatal AEMET, prevendo um risco "extremo" de incêndios florestais na quarta-feira. 

"Estamos no ponto mais desafiador da temporada", disse a AEMET no X.

O homem morto era um bombeiro voluntário de 35 anos que tentava criar uma barreira contra incêndios perto da cidade de Nogarejas, na região central de Castela e Leão, quando ficou preso no incêndio, disseram autoridades regionais.

Esse incêndio tinha duas frentes ativas que ainda estavam fora de controle, com os serviços meteorológicos prevendo outro dia de ventos fortes e tempestades.

Mais de 5.000 pessoas foram retiradas da região e os esforços se concentravam em evitar que as chamas atingissem cidades menores. 

A ministra do Meio Ambiente, Sara Aagesen, disse à estação de rádio SER que muitos incêndios em todo o país eram suspeitos de terem sido causados intencionalmente por incendiários devido à sua "virulência", mas acrescentou que era muito cedo para dizer quantos.

Na segunda-feira, outro incêndio matou um homem que trabalhava em um estábulo de cavalos nos arredores de Madri e atingiu algumas casas e fazendas antes de ser contido.

O líder da região da Galícia, no noroeste, Alfonso Rueda, chamou a situação de "complicada" e disse que o clima não estava ajudando. Seis incêndios ativos estavam afetando um total de 10.000 hectares na província de Ourense, na Galícia.

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