PUBLICIDADE

Mundo

Biden volta a ameaçar Rússia com sanções em caso de invasão

15 fev 2022 - 18h25
(atualizado às 19h03)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (15) que um ataque russo à Ucrânia "continua sendo uma possibilidade", apesar da retirada de algumas tropas russas da fronteira entre os dois países, e voltou a ameaçar o governo de Vladimir Putin com "severas sanções" em caso de invasão.

Biden volta a ameaçar Rússia com sanções em caso de invasão
Biden volta a ameaçar Rússia com sanções em caso de invasão
Foto: EPA / Ansa - Brasil

"Os Estados Unidos estão preparados, aconteça o que acontecer. Estamos prontos para nos engajarmos na diplomacia com a Rússia e nossos aliados e parceiros para melhorar a estabilidade e a segurança na Europa como um todo. E estamos prontos para responder decisivamente a um ataque russo contra a Ucrânia, que ainda é uma grande possibilidade", disse o democrata em pronunciamento na Casa Branca.

Biden enfatizou que, caso ocorra um ataque nos próximos dias e semanas, o custo humano para a Ucrânia seria "imenso", mas a decisão da Rússia será recebida com "esmagadora condenação internacional".

Na avaliação do líder americano, uma invasão ao território ucraniano resultaria numa "ferida autoinfligida". Durante seu pronunciamento, ele acrescentou também que a ofensiva "será uma guerra fruto de escolha", mas as sanções estão prontas.

No entanto, Biden ressaltou que os EUA acreditam que o melhor caminho a seguir é por meio da diplomacia, que deve ter "todas as chances de ser bem sucedida", porque os EUA, seus parceiros e aliados não querem "desestabilizar a Rússia". A decisão para uma desescalada dos conflitos, porém, deve partir de Putin.

O presidente americano afirmou que seu governo aumentará sua presença na Otan no caso de uma invasão russa. "Ainda não verificamos se as unidades militares russas estão retornando às suas bases. De fato, nossos analistas continuam em uma posição muito ameaçadora", prosseguiu Biden.

O líder americano explicou que está ansioso "para negociar acordos escritos com a Rússia, para propor novas medidas de controle de armas e transparência".

As declarações de Biden foram dadas horas depois que Putin disse que seu país decidiu "recuar parcialmente as unidades militares", um dia após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmar que a Rússia invadiria o país na quarta-feira (16).

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade