PUBLICIDADE

Mundo

Biden defende retirada de tropas dos EUA e acusa Exército afegão de falta de vontade de lutar

16 ago 2021 - 18h11
(atualizado às 18h13)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu com firmeza, nesta segunda-feira, a decisão de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão e rejeitou as amplas críticas à decisão, que gerou uma enorme crise para seu governo depois que o Taliban retomou o poder.

Presidente dos EUA, Joe Biden, faz pronunciamento na Casa Branca
16/08/2021
REUTERS/Leah Millis
Presidente dos EUA, Joe Biden, faz pronunciamento na Casa Branca 16/08/2021 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Biden disse que a missão dos Estados Unidos no Afeganistão nunca deveria ser de construção de uma nação, e culpou a relutância do Exército afegão em lutar contra o grupo militante pela volta do Taliban ao poder.

Milhares de civis desesperados para fugir do Afeganistão lotaram a única pista do aeroporto de Cabul nesta segunda-feira, depois que o Taliban tomou a capital, o que levou os Estados Unidos a suspenderem os voos de retiradas.

Cinco pessoas foram mortas no caos no aeroporto. Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que dois homens armados foram mortos pelas forças dos EUA nas últimas 24 horas.

"Eu mantenho totalmente minha decisão", disse Biden. "Depois de 20 anos, aprendi da maneira mais difícil que nunca era um bom momento para retirar as forças dos EUA. É por isso que ainda estamos lá", afirmou.

"A verdade é: isso aconteceu mais rápido do que esperávamos. Então, o que aconteceu? Os líderes políticos do Afeganistão desistiram e fugiram do país. Os militares afegãos desistiram, às vezes sem tentar lutar", acrescentou.

Biden combinou sua defesa com um aviso aos líderes do Taliban: que a retirada dos EUA possa prosseguir desimpedida ou enfrentarão uma força devastadora.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade