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Ásia

EUA anunciam maior pacote de sanções contra Coreia do Norte

Trump fez o anúncio durante a Convenção de Conservadores

23 fev 2018 - 14h01
(atualizado às 14h09)
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Foto: Reuters

Em um discurso inflamado na Convenção de Conservadores, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (23) um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte. "Estamos lançando o maior pacote de sanções contra a Coreia do Norte até agora", disse. Segundo Trump, as medidas afetarão 55 companhias de navegação marítima e empresas comerciais, a fim de isolar ainda mais o regime de Pyongyang. Todas são acusadas pelos EUA de ajudarem o regime da Coreia do Norte ou de burlarem as atuais sanções.

"As sanções atingem um indivíduo, 27 entidades e 28 navios localizados ou registrados na Coreia do Norte, China, Cingapura, Taiwan, Hong Kong, Ilhas Marshall, Tanzânia, Panamá e Ilhas Comores", informou, em uma nota, o Departamento do Tesouro, logo após ao anúncio de Trump. No mesmo discurso, o presidente também mencionou seus polêmicos projetos, como o muro na fronteira com o México, e a recente proposta de capacitar e armar professores para reagirem em casos de tiroteio ou massacre nas escolas do país.

"Quando declaramos nossas escolas como zonas livres de armas, colocamos nossos estudantes em um perigo maior. Professores e assistentes bem-treinados poderiam ser capazes de carregar armas escondidas", comentou. O tema da posse de arma nos EUA voltou à tona com o último massacre ocorrido semana passada na Florida, quando um ex-aluno matou 17 pessoas e feriu outras 14.

Jovens têm realizado protestos e marchas para exigir mudanças na legislação. Outras propostas se referem à proibição de um dispositivo que deixa as armas mais letais e o aumento da idade de 18 para 21 como requisito para comprar armas de fogo.

"Não se preocupem. Terá o muro", disse ou republicano, referindo-se a uma de suas principais campanhas eleitorais. O público aplaudiu Trump, entoando um coro de "build the wall, build the wall". O presidente também garantiu que seguirá com sua proposta de reforma das leis imigratórias. "Os outros países não estão mandando o melhor", alfinetou.

Ansa - Brasil   
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