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América Latina

Quase 800 pessoas são presas na Venezuela por contrabando

As pessoas teriam contrabandeado produtos básicos e combustível a países vizinhos

26 set 2014 - 09h58
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Cliente coloca o dedo sobre um leitor de digitais, para compra de mercadorias no Bicentenário, um supermercado estatal, em Caracas
Cliente coloca o dedo sobre um leitor de digitais, para compra de mercadorias no Bicentenário, um supermercado estatal, em Caracas
Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

A Venezuela prendeu 794 pessoas desde meados de agosto por, supostamente, contrabandear produtos básicos e combustível subsidiados para países vizinhos, em meio a uma campanha do presidente Nicolás Maduro para reduzir a escassez que tira o sono dos venezuelanos.

Foram presas 631 pessoas, outras 119 ganharam liberdade enquanto esperam julgamento e 25 ainda aguardam audiência, explicou a diretora-geral contra a Delinquência Organizada do Ministério Público, Yuraima Gil.

"O maior número de pessoas detidas foi registrado em Zulia (oeste do país, na fronteira com a Colômbia), onde 477 detidos foram contabilizados", disse Gil a uma rádio nesta quinta-feira.

Como parte de sua campanha para acabar com o contrabando de alimentos e combustível subsidiados para a Colômbia e algumas ilhas do Caribe, Maduro determinou em agosto o fechamento noturno da fronteira colombo-venezuelana, e anunciou um sistema de detectores de impressão digital que restringe a compra de produtos escassos em supermercados estatais.

Os opositores ao presidente socialista dizem que o contrabando tem crescido nos últimos anos devido à cumplicidade entre as Forças Armadas da Venezuela e contrabandistas.

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