PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

América Latina

Argentina: Cristina recebe neto da líder das Avós da Praça

Encontro aconteceu na noite da última quinta-feira

9 ago 2014 - 23h24
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Facebook/Cristina Fernandez de Kirchner / Reprodução

A presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu Guido Montoya Carlotto, neto recém-localizado da líder das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, para "ver de perto o triunfo do amor", publicou neste sábado em seu perfil no Twitter.

O encontro aconteceu na noite de quinta-feira, na residência oficial de Olivos (periferia norte), depois que Guido Montoya Carlotto, ou Ignacio Hurgan, nome com que foi criado, participou de uma entrevista coletiva.

Além de Guido e sua companheira, participaram da reunião Estela Carlotto e seus três filhos, bem como os dois filhos da presidente - Máximo e Florencia - e outras dezenas de pessoas, detalhou Cristina. "Na verdade, parecemos um batalhão. Mas não vamos à guerra. Queremos ver de perto o triunfo do amor e que cara tem a felicidade", tuitou.

O jovem, 36, roubado na ditadura (1976-1983) e procurado por sua família por mais de três décadas, conheceu sua verdadeira identidade na última terça-feira, após um exame de DNA a que se submeteu por ter dúvidas sobre sua origem.

"Guido tem muito frescor e quer continuar sendo chamado de Ignacio. Sentada, Estela pediu: 'Pelo menos, acrescente Guido'", tuitou a presidente, cujo governo impulsionou os julgamentos por crimes contra a humanidade durante a ditadura.

Em uma série de mensagens nas redes sociais, Cristina considerou que Guido "terá muitas coisas para somar, e não para subtrair, porque teve a sorte de crescer cercado de amor".

Ao contrário de outros bebês roubados, que ficaram em posse de agentes ou cúmplices do regime, Guido foi criado com amor, por um casal de camponeses que desconhecia a sua origem. A presidente publicou fotos do encontro e do abraço que trocaram em um post longo no Facebook. "Tive que me segurar para não chorar", contou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade
Publicidade