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Lewandowski rebate Castro e diz que não recebeu pedido de ajuda do RJ sobre megaoperação mortal

Operação, considerada a mais letal da história do Estado, teve ao menos 64 mortos

28 out 2025 - 17h17
(atualizado às 19h02)
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'Não recebi nenhum pedido do governador do RJ', diz Lewandowski sobre megaoperação contra o CV:

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou nesta terça-feira, 28, a megaoperação realizada nas comunidades do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que terminou com ao menos 60 criminosos e quatro policiais mortos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado. A ação, considerada uma das mais letais do estado, teve como alvo lideranças do Comando Vermelho (CV) e buscava conter a expansão territorial da facção.

Durante coletiva concedida à tarde, o ministro afirmou estar acompanhando o caso à distância e lamentou as mortes. "Eu estou aqui, à distância do Rio de Janeiro, acompanhando pelos jornais. Lamentavelmente, morreram agentes de segurança pública e, pior ainda, pessoas inocentes. Eu queria enfatizar que o combate à criminalidade se faz com planejamento, com inteligência, com coordenação das forças", disse Lewandowski.

O ministro evitou fazer críticas diretas ao governo estadual, mas destacou que não houve comunicação prévia com o Ministério da Justiça. "Não posso julgar, porque não estou na cadeira do governador [Cláudio Castro]", afirmou. "Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro enquanto ministro da Justiça e da Segurança Pública para esta operação, nem ontem, nem hoje, absolutamente nada".

Megaoperação contra o CV se torna a mais letal da história do RJ; cidade vira cenário de guerra:

Lewandowski aproveitou a coletiva para comentar o andamento da PEC 18/25, proposta que visa reformular o sistema de segurança pública e está parada na Câmara dos Deputados.

"O governo federal cumpriu com o seu dever, apresentou uma solução sistemática, holística, estruturante no que diz respeito à segurança pública de acordo com o federalismo cooperativo que nós vivemos a partir de 1988. O nosso papel foi feito. Isso está sendo debatido na Câmara dos Deputados. É claro que essa PEC pode ser melhorada e deverá ser melhorada pelos representantes dos cidadãos brasileiros no Congresso Federal", declarou.

Além do texto principal, o ministro citou projetos paralelos que buscam endurecer o combate ao crime. "Estamos apresentando também alguns projetos para atacar certas questões de natureza pontual", explicou, citando o aumento das penas para o crime de receptação e o Projeto de Lei Antifacção, que pretende descapitalizar organizações criminosas.

Fonte: Portal Terra
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