Coronel da PM: barulho antes de invasão pode não ter sido tiro

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Depois de quatro horas de depoimento, o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo, coronel José Eduardo Félix de Oliveira, declarou que não mudou "uma vírgula" das suas declarações sobre o desfecho do seqüestro. "Agora o assunto ficará por conta da perícia e dos laudos policiais", disse. Perguntado se poderia haver a possibilidade da equipe ter se confundido e interpretado mal o som ouvido antes da explosão da porta, o oficial afirmou que sim.

A polícia alega que invadiu o apartamento onde Lindemberg Alves manteve reféns duas adolescentes apenas após ouvir um disparo do interior do imóvel. "Eu tenho que acreditar na minha equipe. Agora, pode ter ouvido outro barulho e ter se confundido com um disparo? Sim, pode. Mas isso quem vai apurar é a perícia", falou.

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