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Homem é condenado a 36 anos de prisão por estupro e morte de adolescente indígena no RS

Júri durou mais de 20 horas no Foro de Coronel Bicaco; Dieison Correa Zandavalli foi condenado por feminicídio e estupro de vulnerável.

15 fev 2025 - 11h03
(atualizado às 11h06)
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Dieison Correa Zandavalli, de 36 anos, foi condenado a 36 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo estupro e morte da adolescente indígena Daiane Griá Sales, de 14 anos. O crime ocorreu em agosto de 2021, no município de Redentora, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O julgamento, que durou mais de 20 horas, foi realizado no Foro da Comarca de Coronel Bicaco e presidido pela juíza Ezequiela Basso Bernardi Possani.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Zandavalli encontrou Daiane em um local onde aconteciam bailes e ofereceu carona à adolescente, que estava embriagada. Ele a levou para uma área isolada, onde cometeu o estupro e, em seguida, a estrangulou, causando sua morte por asfixia. O corpo da vítima foi encontrado três dias depois em um matagal.

Durante o júri, foram ouvidas 11 testemunhas, além do interrogatório do réu. Parentes da vítima, representantes da comunidade indígena e integrantes de movimentos sociais acompanharam o julgamento. Zandavalli, que já estava preso preventivamente no Presídio Estadual de Três Passos, teve a prisão mantida após a condenação.

O caso ganhou repercussão pela gravidade do crime e pelas circunstâncias que envolvem violência contra uma adolescente indígena. A juíza destacou em sua decisão a necessidade de punição exemplar para crimes dessa natureza, reforçando a importância de combater a violência contra mulheres e populações vulneráveis.

Com a sentença, Zandavalli cumprirá pena em regime fechado, sem possibilidade de progressão antes de completar dois terços da pena.

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