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Gigantes da indústria pagaram mais de 14 milhões de dólares por regaste de dados a cibercriminosos

Cibercriminosos pedem resgates milionários após sequestrarem dados e informações sigilosas do setor industrial

29 jul 2021 - 17h36
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Os recentes ataques contra dois gigantes industriais, a norte-americana Colonial Pipeline e a multinacional brasileira JBS, inauguram uma nova era em relação ao crime digital. As duas ações foram extremamente rentáveis, com a Colonial Pipeline pagando resgaste (ataque ransomware) no valor de 4,4 milhões de dólares, disse Joseph Blount, presidente-executivo da Colonial Pipeline Co, ao The New York Times, enquanto a JBS entregou 11 milhões de dólares aos criminosos que sequestraram seus sistemas, disse Andre Nogueira, presidente-executivo da divisão americana da empresa de carnes JBS SA, ao The Wall Street Journal. Mas não é só isso. O congelamento dos processos e dos negócios dessas duas companhias afetou consumidores no mundo inteiro. A soma dos altos valores pagos em resgate com a interrupção do fornecimento de gasolina e de carne a grandes mercados globais atestou o poder de destruição nos ambientes de tecnologia operacional. 

Foto: DINO / DINO

Na visão de Arthur Capella, country manager da Tenable Brasil, empresa de Cyber Exposure que protege mais de 30 mil organizações no mundo todo para reduzir o risco cibernético, os criminosos digitais evoluem rapidamente para explorar as vulnerabilidades descobertas e, a partir daí, maximizar seus ganhos.

Para o executivo, conforme as organizações que possuem e operam infraestrutura crítica continuam a ser alvo de ataques contínuos, existem estratégias de segurança de OT que podem ajudar a reduzir o risco para esses sistemas de missão crítica. "Os ambientes industriais têm de evoluir para priorizar o fechamento das vulnerabilidades rapidamente e minimizar o risco de ataque. Soluções de gerenciamento de vulnerabilidades baseadas em risco são essenciais nesse contexto, oferecendo uma visão holística de ambiente OT e TI. Isso proporciona segurança, visibilidade e controle necessários para frustrar ataques", afirma Capella.

Notícia do jornal o Estado de São Paulo, do dia 01 de julho, informa que na comparação global em 2020, a indústria está em primeiro lugar no ranking dos setores que mais sofrem ataques cibernéticos, com 19,1% das empresas, seguida por governo (13,9%), educação (10%) e saúde (9,6%). De acordo com porta-voz da Tenable Brasil, as indústrias hoje dependem fortemente da automação para acelerar a produção de forma a responder às altas demandas do mercado, compreender os riscos trazidos pelo acesso e a configuração dos sistemas, alinhado a integração entre as áreas de TI e da TO, é a chave para identificar ameaças. "A remediação de vulnerabilidades tem de ser prioridade ou então, notícias sobre ciberataques bem-sucedidos continuarão a dominar as manchetes dos jornais", alerta Arthur Capella, da Tenable Brasil.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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