Reajuste na tarifa de energia deve ficar entre 3% e 4%
Quinta, 13 de dezembro de 2001, 19h03
O ministro Pedro Parente, presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, afirmou hoje que o reajuste das tarifas, motivado pelas perdas com o racionamento, deve ficar entre 3% e 4% para os consumidores residenciais. O aumento das tarifas para o setor industrial deve ser inferior a 10%. "O reajuste será diferente para cada categoria de consumo. Mas, em todas as distribuidoras, o valor da categoria será igual", disse Parente. Segundo ele, os reajustes deverão vigorar por cerca de três anos, mas as distribuidoras de energia podem alterá-los seis meses antes ou depois.Parente disse que os valores deverão ser fechados na próxima semana e, quando isso acontecer, o reajuste é imediato, refletindo na inflação ainda deste ano. Isso porque o governo está levando em consideração os balanços economico-financeiros das empresas, que precisam prever para os próximos anos as receitas provenientes dos reajustes. "Desta forma, os investidores não se sentirão desestimulados", afirmou. Ele confirmou que o aumento da tarifa não se aplica para os consumidores de baixa renda, que são classificados pelas próprias distribuidoras, e que o aumento vale apenas para os consumidores que moram em regiões onde há racionamento. Leia mais: » Novo reajuste de energia entra em vigor neste mês
Fonte : Agência Brasil/Redação Terra
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