Empresas do MT começam a demitir funcionários devido à crise
Segunda, 18 de junho de 2001, 13h59
Pesquisa do sistema da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio) indica que 5% do empresariado das principais cidades do Estado começam a reduzir o quadro funcional por causa do racionamento de energia elétrica. A sondagem foi feita com 200 empresários de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Sinop e tinha o objetivo de saber se a classe produtiva teria condições de se adequar às metas definidas pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica. Mais da metade das empresas ouvidas (51%) afirmou não ter como cumprir a meta de racionamento. Outros 67% declararam que não têm planos de alterar o horário de funcionamento de seu estabelecimento. Entre as medidas de economia mais adotadas estão o desligamento de aparelhos de ar condicionado (27%), a substituição ou desligamento de lâmpadas incandescentes (26%) e o desligamento de luminosos e vitrines (17%). Um percentual considerável dos empresários entrevistados (35%) afirmou já ter efetuado estudo de contenção de consumo de energia. Com relação às conseqüências do racionamento, os entrevistados mostram-se pessimistas. Somente 20% deles acreditam que o plano não terá repercussão direta sobre seus negócios. Em contrapartida, 55% prevêem redução nas vendas e no faturamento e 25% a redução no quadro de funcionários.
Fonte : Investnews - Gazeta Mercantil
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