Na avaliação do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, ainda não é possível descartar a possibilidade, mas as condições hoje são favoráveis a não ter apagões. "No que diz respeito à região Sudeste, as condições, hoje, são mais favoráveis: os níveis dos reservatórios estão se mantendo, as vazões estão adequadas e a redução do consumo está dentro do projetado, até porque a aderência da sociedade é boa e há perspectivas de ocorrência de chuvas razoáveis".
Zylbersztajn disse que de 12 a 14 termelétricas devem entrar em operação até março do próximo ano. Já na região Nordeste, admite Zylbersztajn, a situação é "bem mais crítica", até porque o nível dos reservatórios é menor e depreciona com mais rapidez do que se espera neste momento. "É preciso chover mais, especialmente no São Francisco".