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'Teremos que reunificar o Brasil', diz Tebet ao pedir voto para Lula em Brasília

Terceira colocada no primeiro turno afirma ter 'diferenças' com o ex-presidente, mas chama seus apoiadores a dialogar e convencer os 'diferentes'

19 out 2022 - 21h00
(atualizado às 21h11)
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Alçada à posição de destaque na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu votos para o petista nesta quarta-feira, 19, de cima de um caminhão de som estacionado na parte central de Brasília, próximo à Esplanada dos Ministérios. 

"Com amor e coragem, juntos, nós vamos reconstruir o Brasil com Lula presidente", disse a centenas de pessoas, destacando não ter dúvidas de que está "do lado certo da história". "Lula e eu temos grandes diferenças, políticas e econômicas, mas o amor pelo nosso povo nos une." 

A emedebista participou de uma caminhada ao lado de lideranças do Distrito Federal, como a deputada Erika Kokay (PT), a senadora Leila (PDT), o ex-governador Rodrigo Rolemberg (PSB) e o deputado distrital Leandro Grass (PV). Os políticos que discursaram antes exaltaram a capacidade de Tebet de diálogo e de união.

Simone Tebet anunciou voto em Lula no 2º turno
Simone Tebet anunciou voto em Lula no 2º turno
Foto: Ettore Chiereguini/Agif / Estadão

Terceira colocada no primeiro turno, ela disse ainda que "essa não é uma eleição fácil, não dá margem para erros" e pediu para os militantes se manterem "vigilantes". "Não aceitem provocação, combatam fake news com verdade nas redes sociais. Não descansem, dialoguem com diferentes, convençam, peçam voto. Será tempo de reconstrução e teremos que reunificar o Brasil."

Escalada pelo ex-presidente para, não apenas angariar votos entre setores entre os quais o petista tem dificuldade de diálogo, como os ruralistas, mas também com as mulheres, Tebet fez questão de falar para elas. "O sobrenome de cada mulher brasileira é coragem."

Vestida de branco, uma sugestão que levou a Lula e foi acatada, a emedebista destacou que a cor representa a união de todas as cores. "Quero de volta as cores da nossa bandeira", frisou em referência ao verde e amarelo que passaram a ser vistos como referência da direita. No fim de semana, Bolsonaro mandou estender duas bandeiras gigantes do Brasil, uma em frente ao Palácio do Planalto, outra no Alvorada.

Estadão
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