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'Ninguém, nem Lula, teve uma votação tão massiva no 1º turno como eu', diz Bolsonaro

O capitão reformado teve 46% dos votos válidos e disputa o 2º turno contra o petista Fernando Haddad

9 out 2018 - 15h38
(atualizado às 16h59)
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O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, saiu em defesa de sua candidatura e do apoio popular que recebeu das urnas no primeiro turno. "Ninguém, nem mesmo Lula, teve uma votação tão massiva no primeiro turno como eu", afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, na tarde desta terça-feira. O capitão do exército teve 46,03% dos votos válidos, contra 29,28% dos votos para o petista Fernando Haddad. Os dois disputam o segundo turno no dia 28.

A afirmação de Bolsonaro leva em consideração apenas o número de votos absolutos. No primeiro turno de 2006, em uma disputa com o ex-governador paulista e presidenciável do PSDB derrotado nessas eleições, Geraldo Alckmin, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve perto de liquidar a eleição, com 48,61% dos votos válidos, porcentual acima do que registrou Bolsonaro no último domingo, 07. Isso representou, à época, 46,6 milhões de votos. Em 2018, Bolsonaro obteve 49,2 milhões, o que corresponde a 46,03%.

Bolsonaro durante entrevista ao Jornal Nacional
Bolsonaro durante entrevista ao Jornal Nacional
Foto: TV Globo/Reprodução / Estadão

Bolsonaro voltou a colocar em xeque a segurança da urnas eletrônicas, citando casos divulgados nas redes sociais com possíveis fraudes. O Tribunal Superior Eleitoral, entretanto, negou a veracidade de muitas dessas denúncias. Mesmo com o questionamento, Bolsonaro afirmou que respeitará o resultado diante de eventual derrota no dia 28. "Vamos respeitar as eleições, mas essas dúvidas precisam ser sanadas", disse.

Na entrevista, o cabeça de chapa do PSL foi questionado sobre a recente afirmação de que "quer acabar com toda a forma de ativismo". Bolsonaro explicou que se referia ao ativismo "xiita". "Vamos botar um ponto final no ativismo xiita, que vive com dinheiro de ONG", disse, acrescentando que o dinheiro público precisa ser respeitado.

Estadão
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