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Dentro da urna eletrônica: estudante explica testes que reforçam confiança no voto

Universitário de Ciência da Computação detalha como analisou softwares e equipamentos das urnas e confirma a robustez do sistema eleitoral

5 dez 2025 - 21h09
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Modelo de 2023 da urna eletrônica brasileira
Modelo de 2023 da urna eletrônica brasileira
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Estadão

Entre os dias 1º e 5 de dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou o Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas, evento que reuniu especialistas, pesquisadores universitários e investigadores independentes. O objetivo foi avaliar, de forma aberta e transparente, a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.

Entre os participantes estava Carlos Henrique Ferrão, 20 anos, estudante de Ciências da Computação, que detalhou sua experiência na análise prática de softwares e hardwares das urnas.

Experiência prática e aprendizado

Carlos contou que chegou ao evento com muitas dúvidas sobre o funcionamento das urnas. “Cheguei com muitas dúvidas, mas todas foram esclarecidas ao ver o código-fonte e como funcionam as assinaturas digitais. Entendi melhor toda a segurança do sistema”, disse.

Ele explicou que a equipe começou os testes utilizando o Arduino, um microcontrolador conectado via USB, para automatizar comandos e simular tentativas de acesso. “Tentamos [executar] comandos no terminal, mas não conseguimos acessar o Shell ou o Grub. A urna reconheceu o Arduino, travou, reiniciou e gerou dois erros operacionais”, relatou Carlos.

Outros testes envolveram o uso de Raspberry Pi para tentar injetar arquivos maliciosos e a aplicação de keyloggers, sempre dentro das regras do evento. Segundo ele, esses experimentos permitiram perceber o esforço que há por trás da segurança das urnas.

“Testar na prática mostra o quanto o sistema foi pensado para ser seguro. Participar disso foi uma experiência única e uma honra”, afirmou o estudante.

Supervisão acadêmica e segurança reforçada

O Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) da USP acompanhou todos os testes, garantindo que qualquer vulnerabilidade fosse registrada e que o sistema permanecesse seguro.

Relatórios finais e reforço da confiança

O TSE vai divulgar no dia 18 de dezembro um relatório parcial, consolidando as descobertas, seguido do relatório final, no início do próximo ano.

Fonte: Portal Terra
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